Em função da realização do jogo de ontem contra o Sabiá, de Caxias, em que tudo estava focado nessa partida importante para a reação do Imperatriz no Estadual, o caso do lateral direito Ricardinho ficou para ser resolvido hoje.
O caso está sendo divulgado hoje justamente para que não atrapalhasse o time no confronto de ontem. No treino de quarta-feira (15), na Laminadora Paraná, em que o treinador Mastrillo Veiga definiu o time para o jogo contra o Sabiá, o lateral direito Ricardinho agrediu com um soco na boca o gerente de futebol do time cavalino, Edimar Pereira. O motivo da agressão, que logicamente não justifica, foi porque o gerente de futebol, a pedido do técnico Mastrillo Veiga, formou um time de reserva para treinar contra os titulares e Ricardinho teria ficado irritado por não ter sido escalado. O treinador queria ver outros jogadores que ele ainda não tinha visto em ação. Esse, segundo o diretor administrativo do clube, Arnaldo Júnior, teria sido o motivo da agressão.
Antecipadamente, o treinador Mastrillo Veiga já determinou que Ricardinho seja imediatamente dispensado. Mastrillo, que é um técnico disciplinador, não admite que fatos dessa natureza aconteçam. Alguns diretores, como Arnaldo Júnior, queria que o jogador nem mais fosse para a casa do atleta, mas isso foi contornado e Ricardinho se encontra na casa até que a sua situação seja definida, fato que acontecerá hoje.
O treinador, procurado pela reportagem de O PROGRESSO, preferiu não se manifestar sobre o caso, como realmente tem de ser feito, pois se trata de um problema da diretoria. Apenas determinou que o jogador fosse dispensado. E isso ainda na Laminadora Paraná, logo após a agressão ser consumada.
Um fato dessa natureza jamais havia acontecido no Imperatriz nestes seus 50 anos de fundação. Mas tudo tem o seu primeiro dia e foi isso o que aconteceu na última quarta-feira.
O jogador Ricardinho, que é lateral direito, vinha atuando improvisado na lateral esquerda e as suas atuações vinham sendo muito criticadas. Com a troca de treinadores, até Mastrillo Veiga, o jogador não vinha sendo aproveitado nem nos treinos. Isso pode ter contrariado o jogador que, de cabeça quente, partiu para agressão física. O gerente Edimar Pereira, também procurado pela reportagem de O PROGRESSO, não retornou as ligações. O jogador também não quis falar sobre o caso.
Publicado em Esporte na Edição Nº 14332
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