Os dirigentes da Seleção de Estreito estão ameaçando entrar com recurso contra a Seleção de Imperatriz, alegando que um jogador do time da Princesa do Tocantins foi escalado irregularmente.
Imperatriz e Estreito disputaram domingo passado uma das vagas para a semifinal do Copão Maranhão do Sul e Imperatriz venceu em cobranças de penalidades por 5 a 4, depois de perder no tempo normal por 3 a 0. No jogo de ida, Imperatriz venceu por 3 a 1. Como não tinha saldo de gols, mesmo Estreito vencendo por 3 a 0, a decisão, por força de regulamento, foi para a cobrança de pênaltis.
De acordo com os dirigentes de Estreito, o jogador que teria atuado irregularmente é Francisco Roni. Mais uma vez, a questão do título de eleitor, que é o documento oficial para garantir que o jogador é da mesma cidade da seleção.
Segundo o que foi descoberto, Francisco Roni teria transferido o título para a cidade de Imperatriz em julho, quando - pelo regulamento do Copão Maranhão do Sul - isso deveria ter sido feito somente até fevereiro.
Entretanto, no caso do Francisco Roni, pelo que foi apurado pelo O PROGRESSO, não houve transferência. O jogador não tinha título e se cadastrou em Imperatriz, onde reside atualmente.
O caso de João Lisboa foi diferente, já que aconteceu uma transferência.
Publicado em Esporte na Edição Nº 14826
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