Um verdadeiro absurdo. Ontem, o treinador Ênio Gomes e todos em Imperatriz foram surpreendidos com a notícia de que a primeira partida entre JV Lideral e Tiradentes, pela Copa do Brasil de Futebol Feminino, está marcado para o estádio Nhozinho Santos, em São Luís.
Em entrevista a O PROGRESSO, Ênio Gomes demonstrou toda a sua indignação, porque todos os dados do JV Lideral foram passados ao Departamento de Competições da Confederação Brasileira de Futebol, inclusive tendo o estádio municipal Frei Epifânio como o local do jogo. “Estou muito indignado com essa situação e eu só queria saber quem foi que informou para a CBF que o local do jogo seria o Nhozinho Santos”, disse Ênio.
Inclusive, o estádio da capital está até interditado, passando por reformas e nem tem data para voltar a funcionar. Por isso que, principalmente o Moto, não tem jogado lá. Todos os jogos em São Luís estão sendo realizados no Castelão.
Ênio Gomes informou que já acionou o presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Antonio Américo Lobato Gonçalves, que tomou ciência desse descalabro e vai tomar as providências. O estádio Frei Epifânio tem condições de jogo, está com todos os laudos de segurança em condições, tanto que os jogos do Imperatriz pela Copa do Brasil e Copa do Nordeste foram realizado lá sem nenhum problema.
Ênio Gomes está preocupado, porque o JV Lideral estreia na próxima quarta-feira (24). Está faltando apenas uma semana e o prazo para mudanças é de dez dias antes da realização da partida.
Desde 2010, dirigentes da FMF têm uma animosidade com Walter Lira, que é o fundador e o manda chuva do JV Lideral, embora nos últimos dois anos não tenha nenhum vínculo com a atual diretoria do clube. Mas é o presidente de honra e quem dá a última palavra. O que pode ter acontecido é uma maneira de retaliar o Walter Lira com a mudança do local do jogo do Frei Epifânio para o Nhozinho Santos, um estádio que está no momento sem condições de mandar jogo.
“Prefiro acreditar que isso tudo não passa de um mal entendido. Mas, se for uma maneira de retaliação, foi um ato covarde”, disse Ênio Gomes.
Publicado em Esporte na Edição Nº 15685
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