A Sociedade Imperatriz de Desportos (SID) foi, mais uma vez, condenada a pagar duas causas trabalhistas. Ambas foram impetradas pelas cozinheiras do clube, que reclamaram direitos trabalhistas de 24/08/10 a 20/12/2011.
As reclamantes são Severina Aires e Stefani Aires (mãe e filha), que trabalharam no Cavalo de Aço na gestão do então presidente Léo Cunha e depois na gestão do presidente Carlos Eduardo Sousa.
As reclamantes alegam que foram contratadas em 24/08/2010, sem anotação em carteira de trabalho, para exercerem a função de cozinheiras, com última remuneração de um salário mínimo mensal, e dispensadas imotivadamente em 20/12/2011. As reclamantes informaram a violação de direitos legais e contratuais, pelas quais foram formulados os pedidos de reconhecimento de vínculo empregatício, saldo de salários dos meses de outubro a dezembro de 2011, verbas rescisórias, jornada extraordinária e outros direitos próprios da relação empregatícia.
As causas, que foram julgadas à revelia, haja vista que nenhum representante do Imperatriz compareceu em juízo, somaram o valor de R$ 37.327.40 cada uma.
O relatório deferido pela juíza do Trabalho, Christina de Almeida Pedreira, diz: “A reclamada, mesmo devidamente notificada, não compareceu à audiência una, na qual foi decretada sua revelia, nos termos do artigo 844 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)”. Em audiência ante a ausência injustificada da ré (Sociedade Imperatriz Desportos), foram colhidos apenas os depoimentos pessoais das reclamantes e, em função disso, foi encerrada a instrução processual sem outras provas a produzir.
Vale lembrar que a atual diretoria, através do presidente da Junta Governativa, é que vai ter de arcar com os pagamentos. O Imperatriz, pode recorrer da decisão.
O presidente Edvaldo Cardoso foi comunicado do fato e deve, nas próximas horas, acionar o Departamento Jurídico do clube, que tem como titular o advogado Antonio Torres, para tomar as providências que o caso requer.
Vale ressaltar, também, que a atual diretoria nada tem a ver com o caso, entretanto o legado foi deixado e, para a Justiça, não importa quem seja. O pagamento tem de ser feito, sob risco de ter rendas ou quaisquer outras quantias em dinheiro do clube penhoradas, como já aconteceu.
Publicado em Esporte na Edição Nº 14481
Cavalo de Aço é julgado à revelia e condenado em causas trabalhistas
As reclamantes são Severina Aires e Stefani Aires (mãe e filha), que trabalharam como cozinheiras no Imperatriz
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