Campanha de vacinação estima imunizar 95% da população. ‘Dia D’ começa neste sábado

A campanha do Ministério da Saúde (MS), em conjunto com as Secretarias de Estado da Saúde de todo o país, convoca os pais de crianças entre seis meses e cinco anos de idade a levarem seus filhos em um posto de saúde para tomar a gotinha contra poliomielite (paralisia infantil) e atualizar a carteira de vacinação.
O primeiro dia de mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite, chamado de ‘Dia D’, começa neste sábado (15) e segue até 31 de agosto, nos postos de atendimento dos municípios, no horário de 8h às 17h.
A SES estima vacinar 95% da população alvo, o que corresponde a 533.151de crianças em todo o Estado. “Todos os municípios devem atingir cobertura de no mínimo 95%, em todas as faixas etárias. Só em caso de doenças febris agudas, moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença”, orienta Helena Almeida, coordenadora do Departamento de Imunização da SES.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, não leva à morte, mas deixa sequelas no sistema nervoso, como paralisia irreversível, principalmente nas pernas. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.
Segundo o MS, não existe tratamento contra a poliomielite, por isso a importância da prevenção. No país, estima-se que sejam vacinadas contra a doença, 12 milhões de crianças.
A vacinação contra poliomielite acontece anualmente. Nos últimos três anos, o Maranhão alcançou a meta estabelecida pelo MS. Em 2012 a cobertura foi de 99,01%, em 2013 de 99,80%, e 2014 conseguiu 95,29%.
Apesar de no Brasil não ter casos de poliomielite desde 1990, a imunização continua sendo realizada devido ao vírus ainda estar em circulação em três países: Afeganistão, Nigéria e Paquistão.
Ao dirigir-se aos postos é importante levar a carteira de vacinação. “Em todos os postos também acontecerá a multivacinação, uma estratégia onde em um único momento são oferecidas várias vacinas, a fim de atualizar a carteira, melhorar a cobertura vacinal da população e otimizar a logística dos serviços de saúde”, ressalta Helena Almeida.