Davy Moraes é vice-campeão da Copa Pan-Americana e já disputou os principais torneios do país - Foto Reprodução/Instagram

De uma família humilde natural de Balsas, a 400 km de Imperatriz, desde pequeno Davy já dava claros sinais de que o esporte chamava sua atenção. Na rua, a brincadeira com o pé no chão era intensa, mas em casa a situação financeira não era das melhores e, assim como centenas de famílias do fim dos anos noventa, a ida para os grandes polos profissionais parecia uma esperança de uma vida melhor.
“Minha família inteira é maranhense e acabamos nos mudando para Brasília em busca de novas oportunidades, porque nossa condição não era das melhores e venho de família humilde. Com essa ida para lá, comecei a praticar vôlei na escola com meus amigos e acabei me apaixonando pelo esporte”, explicou Davy Moraes, que, hoje, de pequeno não tem nada. Tem 22 anos e 1,97 de altura.
Se a estatura favorecia, o gosto pelo hobbie dava o gás para praticar. Mas foi no vôlei estudantil que os olhos de Davy se abriram para o esporte como profissão. O talento foi logo observado por uma escola particular de Brasília que ofereceu uma bolsa integral para ter Davy no próprio quadro de atletas. E foi representando esse colégio em competições estudantis que times profissionais começaram a notar o maranhense.
“Foi através dos campeonatos brasileiros estudantis que comecei a ser notado, comecei a ter mais contato com o profissional e foram surgindo oportunidades para a convocação da seleção de base. Eu passei apenas por dois clubes, primeiro disputei uma Superliga B profissional com o time da Universidade UPIS. Logo depois fui para o Minas Tênis Clube e já estou há 4 anos”, disse Davy, que joga como oposto e já disputou em campeonatos como Copa do Brasil, Libertadores e Campeonato Sul-Americano.