O árbitro Juscelino Sousa Santos está na “geladeira” da Ceaf. Motivo: ele não deu os acréscimos (cerca de 10 minutos) devidos por ocasião do jogo Sampaio 3 x 0 Imperatriz. O árbitro já foi denunciado ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-MA) pelo Imperatriz.
A denúncia está na Segunda Comissão Disciplinar, que vai esperar o pronunciamento da procuradoria para enquadrar o árbitro. O jogo pode até ser anulado, porque está caracterizado o chamado erro de direito, em função de que, de acordo com a Regra 7, o jogo tem duração de 90 minutos, divididos em dois tempos de 45.
A Regra 7 até permite que o confronto tenha duração de 80 minutos, com 40 minutos para cada tempo. Todavia, isso somente se houver acordo antes de a partida começar, por causa de falta de iluminação ou qualquer outro problema que possa interferir na partida.
A partida durará dois tempos iguais de 45 minutos cada um, salvo se, por mútuo acordo, o árbitro e as duas equipes participantes decidirem outra coisa. Todo acordo de alterar os períodos de jogo (por exemplo, reduzir cada tempo a 40 minutos devido à luz que seja insuficiente) deverá ser tomado antes do início da partida e em conformidade com o regulamento da competição. É o que diz a regra.
Enquanto a Comissão Disciplinar não julgar o caso, Juscelino Sousa Santos está afastado pela Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol (Ceaf).
No jogo Sampaio x Imperatriz, além de ter cometido esse erro crasso, Juscelino Sousa Santos foi acusado pelo Imperatriz de ter expulsado de campo o meia Naldo Formosa, em uma jogada que o cartão amarelo estaria de bom tamanho, ou até nem poderia ter tido qualquer cartão.
Juscelino Sousa Santos foi o mesmo que apitou Imperatriz x Viana, na abertura do Campeonato Estadual, no último dia 21 de janeiro. Na ocasião, ele se portou até bem e fez uma arbitragem se não perfeita, mas normal, muito embora o Imperatriz tenha reclamado de um pênalti em Bruno Bacabal, que foi empurrado dentro da área. O lance, na verdade, foi duvidoso.
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