O lateral esquerdo Aelson, que fez parte da máquina colorada que conquistou o título de campeão maranhense de 2005, em entrevista a O PROGRESSO, lamentou a tragédia com ex-companheiros da Chapecoense.
Aelson, que passou uma temporada na Chapecoense, pelo qual disputou o Campeonato Brasileiro da Série B, tinha uma grande amizade com Cleber Santana, que foi seu companheiro de equipe. Era amigo também do atacante Lucas Gomes, com quem jogou no Icasa. Lucas Gomes, que era de Belém do Pará, jogou no Fluminense e no Sampaio Corrêa. Depois do time maranhense, se transferiu para a Chapecoense.
Aelson comentou que a sua esposa sofreu um acidente aqui em Imperatriz – felizmente, com apenas danos materiais – e Cleber Santana estava liderando uma corrente com os demais jogadores para arrecadar uma ajuda financeira para que fosse consertada a van envolvida na colisão. A esposa de Aelson reconheceu o erro e terá de consertar a van. “Mas Deus dê um bom lugar a todos eles”, disse Aelson.
Aelson disse que conheceu todos os dirigentes que morreram e os que, felizmente, não viajaram e estão vivos, como é o caso do presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, Plínio Arlindo de Nes Filho. “Ele me ajudou muito quando joguei na Chapecoense. Felizmente, não morreu, porque não viajou, viajaria depois”, disse Aelson.
Acerto com o Imperatriz
Aelson, que foi um dos principais jogadores na campanha do título de 2005, está acertando o seu retorno ao Imperatriz depois de nove anos. A última vez que Aelson envergou a camisa 6 do Cavalo de Aço foi em 2007, na gestão do atual deputado Léo Cunha.
“Naquele ano, só não chegamos à Série C por conta do problema com os cartões do jogador Rossini”, lembrou.
O acerto entre o presidente do Imperatriz, Damião Benício, e Aelson está praticamente concretizado, porque Aelson tem interesse em ficar em Imperatriz. “Faltam apenas detalhes. Já conversei com o professor Sinomar, que tem interesse que eu seja contratado”, disse.
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