Chegou o momento tão esperado. Domingo, 2 de outubro, dia em que 151.858 eleitores imperatrizenses aptos a votar estarão indo às urnas para eleger o sucessor do prefeito Sebastião Madeira, que por oito anos administra a segunda cidade mais importante do Maranhão.
Foram 45 dias de campanha eleitoral, em que seis candidatos se empenharam na busca ao povo, participando de reuniões, carreatas, caminhadas, debates e do programa eleitoral gratuito no rádio e na TV. Delegado Assis (PMDB), Edmilson Sanches (PPL), Ildon Marques (PSB), Ribinha Cunha (PSC), Rosângela Curado (PDT) e Sandro Ricardo (PCB) mostraram as suas propostas de governo, cada um dentro da sua visão político-administrativa, alguns até exagerando e outros baseados na realidade econômica, e do que realmente está ao alcance da máquina pública.
Os temas mais abordados pelos candidatos foram educação, saúde, infraestrutura, meio ambiente, cultura, esporte e mobilidade urbana. A Guarda Municipal também foi o mote da campanha de pelo menos três candidatos. Um se posicionou contrário e outros dois não se manifestaram.
Foram debates propositivos, embora saibamos que, depois de eleito, na prática o prefeito nem sempre cumpre com tudo que promete. Em certos casos porque prometeu o impossível; em outros, por má gestão ou falta mesmo de boa vontade.
Mas o importante é que foram discutidos temas prioritários, assuntos que o povo queria ouvir.
Lamentavelmente, porém, o período eleitoral não foi marcado apenas por propostas. Muitos lances de baixaria foram registrados, com atitudes deprimentes, não protagonizadas pelos candidatos, mas por aliados inescrupulosos, embevecidos pela mesma paixão que move os torcedores de times de futebol.
A emoção ficou acima do que menos importou, a razão. Vimos abusos de todos os tipos e tamanhos. Mentiras, "músicas" ofensivas, ataques a familiares dos candidatos, desrespeito às religiões, enfim, tudo não recomendável para um momento democrático e sério, que são as eleições para as escolhas daqueles que administrarão o destino de uma cidade, do seu povo.
O eleitor precisa ir à urna consciente. Decidido a votar naquele que lhe convenceu com as melhores propostas. Não ir votar baseado nas mentiras e baixarias que marcaram a campanha eleitoral, especialmente na sua reta final, em que o calor da disputa aumentou e o destempero tomou de conta daqueles que não sabem se comportar dentro dos princípios morais e democráticos.
Portanto, que o eleitor escolha seu representante pelo que viu e ouviu de positivo durante a campanha. Afinal, está em jogo o futuro da cidade e dele próprio, o eleitor.
Não podemos retroceder...
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