Se o tempo atual é de crise, como é notícia, para nós, ainda que se reconheça, é de confiança. No melhor estilo “workshop” somos confrontados com o copo com água pela metade. Meio cheio ou meio vazio. Em 03 de maio de 1970, quando da sua fundação, O PROGRESSO que nasceu para existir, fez sua escolha: meio cheio! Porque fazer história, é, sobretudo, persistir; e a vida nos ensina que viver é persistir e persistir é vencer.

Do entremeio dos anos 70 aos dias atuais, a escrita, a cada dia, torna-se transcrição dos fatos a transbordar realidade, o que nos coloca, pelos arquivos, como testemunha da memória em prol da comunidade.

Da linotipo, no passado, à rapidez meteórica “on line”, do mundo virtual no presente. Daquela Imperatriz (anos 70) com seus quase 40 mil moradores, onde tudo se carecia, à Imperatriz atual, decuplicada em sua população e, infinitamente, em todas suas oportunidades de crescimento e empreendedorismo. Essa é a Imperatriz que, como ninguém, O PROGRESSO continuadamente registrou.

Quis a história que hoje, 3 de maio, a tocha com o fogo olímpico comece a percorrer o Brasil. Um episódio rejuvenescedor, revigorante, por tudo que de mais puro e simbolicamente possa representar. É nessa pira, do fogo acesso que nesses 46 anos podemos afirmar e nos orgulhar que a linha editorial de O PROGRESSO tem sido pautada pelo mais amplo respeito ao direito do cidadão, evitando erros e injustiças. No lugar do sensacionalismo, da notícia falsa, a verdade. Noticiar, principalmente quando contraria interesses, não é um fato compreendido. Até onde a linha do tempo que se faz presente alcança, é possível medir suas consequências que não é outra, senão a conquista pelo respeito. Se a notícia nos interessa, o respeito do leitor mais ainda.

A vida é antes de tudo uma escolha. Há 46 anos fizemos a nossa: seguir em frente.

Chegamos a este 3 de maio dispostos a repetir tudo, novamente.