A governadora Roseana Sarney e o prefeito Sebastião Madeira assinam hoje, em Imperatriz, mais um convênio da ordem de R$ 5 milhões. O dinheiro para utilização em serviços de infraestrutura é fruto do diálogo e entendimento que deveriam nortear a administração de qualquer gestor público.
É notório que ao estender a mão em busca de estabelecer a parceria com o governo estadual o prefeito foi - e ainda o é - muito criticado, como se voltar as costas fosse a melhor atitude. O gestor não é eleito para administrar apenas para quem nele votou; sua responsabilidade vai além da política, é para com a administração, para com os munícipes, para com a cidade, enfim. A responsabilidade e a governabilidade impõem transpor ideologias, rusgas e interesses políticos que se aproximam do interesse pessoal.
Imperatriz está longe de ser uma cidade cujos recursos próprios possam garantir sua sustentabilidade. Além de onerosa no dia-a-dia, existem compromissos não cumpridos herdados de gestões passadas, porém de responsabilidade do município. Não bastassem essas demandas, outras surgem a todo momento. Um exemplo é a malha viária, carcomida, onde buracos afloram em virtude do vício dos serviços efetuados.
Assim, não se pode ignorar a repetição do gesto estabelecido entre Roseana e Madeira, da assinatura de mais um convênio. Gestores responsáveis procedem dessa maneira. Praticam os benefícios que suas gestões possam proporcionar, eleitos que foram para esse fim. Às vésperas das convenções partidárias e com afinidades partidárias diferentes, o prefeito e a governadora dão a Imperatriz uma demonstração de esforço e apreço pela cidade. Esse é o gesto, é o registro que fica.
Publicado em Editorial na Edição Nº 14433
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