Para criar um jornal não basta apenas o investimento em maquinário, material humano, não só as questões burocráticas. Para fazer um folhetim diário é preciso entender as implicações do jornalismo. Até mesmo porque a arte de noticiar perpassa as condições técnicas e materiais.
Representamos diariamente pessoas, não só as que estão em evidência, mas todas aquelas que têm algo para contar.
Contamos em nossas capas a dor da perda de um ente querido, a felicidade da revitalização das ruas em bairros distantes, as vitórias e frustrações consequentes do esporte, as conquistas e os tropeços da política. Estamos há 43 anos contando a história de Imperatriz em nossos cadernos.
O trabalho de todos os dias é árduo, estamos de terça a domingo em sua mesa da sala, banca de revista ou na internet para continuar com o trabalho de contar histórias para os nossos leitores. Nós da redação por diversas vezes deixamos de lado o envolvimento pessoal e encaramos o profissionalismo como principal meta para construir o caderno de amanhã. Alegria da vitória no esporte, a dor da morte alheia também influencia a produção.
Por esse motivo, a principal função desse editorial é inverter a lógica de produção das notícias e representar, através do agradecimento, todos aqueles que fazem O Progresso. Editor, a administração, redação, diagramação, gráfica, mídias digitais, recepção, serviços gerais. Sem o tão nobre ofício de todos esses segmentos é provável que não teríamos 43 anos de história.
Somos um senhor de meia idade e vamos comemorar por muitos anos nosso aniversário. Talvez as perspectivas de fundação não eram tão ambiciosas, mas com muitas histórias contadas e muitas para desbravar, somos hoje a maior EXPRESSÃO REGIONAL com a maior credibilidade que Imperatriz e os arredores têm.
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