É inegável o avanço de Imperatriz, nos últimos tempos, ganhando benefícios públicos em todas as áreas. A prova disso são as inúmeras obras já realizadas e em execução. No seu aniversário de 164 anos, que comemoramos hoje, o município está recebendo presentes desde ontem com inaugurações de obras pelos governos municipal e estadual.
E dentre esses presentes destaca-se a tão propalada obra de pavimentação da Estrada do Arroz, agora batizada de “Padre Josimo Moraes Tavares”. Foram décadas de espera. Promessas e mais promessas e o asfalto não saía do papel, para angústia da população, especialmente daquela que mais precisa da rodovia, que são os moradores dos povoados e os proprietários rurais.
Hoje, portanto, Imperatriz está vivendo um marco na sua história. Às 11h, o governador Flávio Dino, o prefeito Madeira, o secretário Clayton Noleto e outras autoridades serão os protagonistas deste momento tão esperado.
Bom, mas estamos satisfeitos? Não! Imperatriz ainda carece de muitas mudanças.
Não se concebe, por exemplo, que tenhamos problemas de fácil resolução, como a ocupação das ruas, tomadas por vendedores ambulantes. Isso é uma questão que atinge a mobilidade urbana. Barracas ocupam áreas de estacionamento e se tornam obstáculos para os pedestres. Isso sem falar que enfeiam a cidade.
As calçadas são feitas ao gosto do dono do imóvel. A falta de padronização joga as pessoas para o meio da rua. E por que não é aplicado o Código de Posturas? Porque falta fiscalização!
O esgoto sanitário é puxado para a galeria de água pluvial, exalando um odor insuportável na cidade e, também, criando um problema que já se eternizou, o qual as autoridades teimam em desconhecer e que é uma das maiores preocupações do mundo, hoje: o meio ambiente. Mas em Imperatriz ainda é lançado esgoto in natura no rio Tocantins, uma das maiores riquezas que poucas cidades têm o privilégio de tê-la à sua porta.
O trânsito, embora os avanços verificados, também é outro problema que merece ser encarado como prioridade e profissionalismo. No Mercadinho, como em outros locais, é preciso que haja regulamentação de carga e descarga e a circulação de carretas na cidade. Não se admite, também, a falta de uma rotatória na saída da Rodoviária “Jackson Lago”. Ali, o perigo é iminente, devido ao fluxo na BR-010.
Ainda se vê, nessa época, monturos no Centro da cidade. São terrenos sem muro, adquiridos apenas para especulação, e que acabam se transformando em lixão.
Enfim, são inúmeros os problemas que ainda precisam ser enfrentados na terra fundada por Frei Manoel Procópio em 16 de julho de 1852. Os avanços, repetimos, são inegáveis. Mas deve-se reconhecer que ainda falta muito.
Apesar de tudo, temos o que comemorar. Parabéns, Imperatriz!
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