Em um mundo cada vez mais moderno e com a mente aberta, o universo "Sugar" ganha cada vez mais adeptos. Os "Sugar Daddies", homens maduros, experientes e poderosos fazem de tudo para proporcionar conforto e boas experiências às suas "Sugar Babies". Elas, por sua vez, querem atenção, passeios, viagens, presentes e carícias destes homens bem-sucedidos.
Para unir estas pessoas existe a rede social "Meu Patrocínio", lugar para gente que partilha dos mesmos valores que envolvem o estilo de vida Sugar: honestidade e transparência. Sejam homens ricos ou lindas mulheres, os membros sabem quem são, o que querem e aquilo que merecem (o melhor que o mundo tem a oferecer, é claro!).
A brasiliense Larissa A., de 21 anos, diz que fez a sua inscrição no site movida por curiosidade. "Nunca imaginei que ele pudesse ser o responsável por um dos melhores momentos da minha vida. Pois bem, em um sábado qualquer, estava em casa dando uma olhada no site Meu Patrocínio para achar algum Sugar Daddy interessante. Encontrei um que me impressionou na hora e pensei: 'Preciso falar com ele'. Adicionei meu Sugar Daddy aos favoritos e torci para que ele me chamasse. E chamou! Depois de alguns dias de conversa informei o meu contato pessoal e falamos por mais um tempo até marcarmos um encontro. Ele me convidou para um jantar e disse que viria me buscar. Duvidei um pouco. No dia e hora marcados, uma limusine encostou na porta da minha casa. Era ele! Entrei e o perfume caríssimo dele exalava pelo gigantesco carro. Ele era bonito, mais velho, falava bem, um cavalheiro à moda antiga. Não sabia para onde ele estava me levando e não vou negar que estava bem nervosa. Chegamos a um restaurante bistrô chamando atenção ao entrar e logo veio o garçom oferecendo vinho. Ele perguntou quais eram minhas pretensões e, confesso, não sabia o que dizer. Disse que estava buscando alguém para bancar meus caprichos. A noite seguiu e muita conversa rolou. Até que ele tirou de dentro do terno uma caixinha. Fiquei surpresa e curiosa ao mesmo tempo. Era uma linda pulseira. Nessa hora senti vontade de beijá-lo, mas ele não esboçou a mesma vontade. Voltamos para o carro e ele me deixou em casa, em segurança. Não pediu absolutamente nada em troca. Quando perguntei se podia dar um beijo nele, ele disse que estávamos nos conhecendo, mas que, certamente, isso irá acontecer. Parece que me deixou com mais vontade (risos). Vamos aguardar o próximo dating então".
No Rio Grande do Sul, Tais R., de 23 anos, confessa que sempre foi muito ambiciosa. "Olhava as vitrines e sonhava poder comprar certas coisas. Infelizmente, nem todas as meninas têm a sorte de nascer em uma família estruturada financeiramente.
Publicado em Diversidades na Edição Nº 16057
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