Pesquisar sobre doenças no Google é uma prática muito comum na atualidade, mas essa prática jamais deve substituir a consulta ao médico, ou pelo menos não deveria.
Alguns fatores levam uma pessoa a pesquisar na internet as causas de uma dor de cabeça ou procurar por um remédio que lhe traga alívio, um deles é a comodidade. Outro fator é a dificuldade e a demora no atendimento público, até mesmo uma simples consulta pode demorar meses.
Nesse contexto surge a necessidade de difundir informações verídicas e essenciais para a boa saúde, de forma democrática e interativa, como na internet.
Médicos e estudantes de Medicina tiveram a oportunidade de aprender como se inserir no mundo virtual e trocar ideias com profissionais do mundo inteiro através do workshop "Mídias Sociais para a carreira médica", promovida gratuitamente pelo Laboratório LAPAC, na noite da última quinta-feira, 07 de novembro.
O jornalista e Relações Públicas, Tiago Costa, de Curitiba, trouxe informações no sentido de motivar os profissionais da saúde a usarem as redes sociais como forma de aproximação com a população, utilizando uma linguagem acessível, objetivando ensinar e servir à sociedade: "Atualmente há muito desencontro de informações, muitas fontes não confiáveis, por isso é importante que os médicos ocupem o espaço digital, aproveitando esse potencial, porque eles são fontes confiáveis de informação", frisou.
O comunicador afirma ainda que não se trata apenas de construir uma carreira médica, é necessário educar as pessoas com informações corretas.
A dermatologista Paula Bretas diz ser totalmente de acordo "Sem dúvidas vale a pena investir, as informações recebidas aqui acrescentaram muito para nós médicos, acho interessante o alcance das mídias sociais", avaliou. 
O workshop foi idealizado pelo Dr. Gerônimo Junior, patologista piauiense, mestre em saúde pública e professor na Universidade Federal do Piauí. Com carreira reconhecida internacionalmente, ele conta que sente que sua carreira é bem-sucedida dentre outros aspectos pelo fato de ter criado e por manter uma rede de relacionamento na web com outros profissionais ao redor do mundo: "Temos um grupo com muitos profissionais e nesse grupo compartilhamos experiências, estudamos casos e assim a medicina vai avançando, com isso temos a possibilidade de ajudar muito mais pessoas", explica.
O patologista acaba de abrir uma filial de sua rede laboratorial em Imperatriz, que é focada em diagnóstico histopatológicos e biologia molecular: "Nosso objetivo nessa cidade é oferecer diagnostico de qualidade com o grande diferencial que é a rapidez, sem precisar mandar para fora, diminuindo assim as complicações e mortes por diagnósticos tardios", conclui.