Em alusão ao Dia Mundial da Voz, comemorado em 16 de abril, o Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador (CEREST) realiza na próxima segunda- feira (17), às 19h30, uma palestra sobre o uso da voz, no auditório da Universidade CEUMA. O workshop é aberto à comunidade e direcionado aos professores que geralmente em menos de seis anos de profissão já apresentam problemas com a voz, apontando rouquidão e modificação no timbre como os principais sintomas.
"É relevante lembrar os profissionais que o momento serve de reflexão para se falar da saúde vocal, pois os cuidados e a prevenção devem ser realizados diariamente, a fim de se evitar futuros prejuízos ao seu instrumento de trabalho", alerta a fonoaudióloga Ana Cristina Brandão, que vai ministrar a palestra.
A maioria das doenças relacionadas à voz pode ser evitada com ações preventivas, por isso a importância da realização destas campanhas que trabalham na precaução por meio de orientações. "Cerca de 70% da população ativa utiliza a voz como instrumento de trabalho e boa parte dela não se atenta para os cuidados que devem tomar no dia a dia", explica Maria Ednice.
A coordenadora informa que devido a aceitação e necessidade deste trabalho, o Centro disponibiliza as atividades voltadas para esta temática durante todo o ano. Toda entidade, seja empresa ou instituição, que desejar ter um profissional para instruir sobre o uso correto da voz ou mesmo sobre prevenção de doenças relacionadas ao trabalho podem entrar em contato com o CEREST, pelo telefone 99-3523-3102, ou comparecer na Rua Maranhão, 826, bairro Mercadinho, próximo ao SESI.
Profissionais da Voz
Em especial, são considerados profissionais da voz os professores, leiloeiros, cantores, atores, vendedores, ambulantes, advogados, telefonistas, recepcionistas, políticos, líderes religiosos, jornalistas e operadores de telemarketing, entre outros. Dicas importantes para estes profissionais incluem não fumar, não gritar ou cochichar, não pigarrear excessivamente, evitar bebidas alcoólicas evitar alimentos que causem azia ou má digestão e evitar também ambientes com muita poeira, mofo ou cheiros fortes. (Maria Almeida-ASCOM/PMI)
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