Por Hatus Wallison N. Fernandes
A humanidade desde o início dos tempos sempre se fascinou pelo o desconhecido, talvez por medo ou curiosidade. Podemos verificar isso, citando como exemplo, o descobrimento do continente Americano.
Naquela época antes de Colombo se aventurar no oceano Atlântico, haviam lendas ou estórias similares de que os Nórdicos já conheciam tal continente, ou que haviam um monstro no fim do mundo que comia as embarcações.
Assim, ao invés do ser humano se omitir, ele buscou descobrir a incerteza.
Nesse contexto, destacamos o termo futuro. Este por também ser desconhecido, desperta curiosidade. Diante disto, dentre as civilizações antigas, constantemente surgia os “profetas”, os quais profetizavam sobre o futuro.
É importante mencionar que até que ocorra o fato profetizado, a profecia fica sob suspeita. Logo, se o acontecimento não ocorrer, aquela profecia fica sem valor, e o seu profeta sem credibilidade.
Para exemplificar como isso pode se manifestar, vamos contar uma estorinha fictícia.
Vejamos.
“A quase dois mil anos atrás um profeta por nome de Jolão teve um sonho do que ia acontecer no futuro. Em seguida ele escreveu um livro chamado de ‘Apoleclipse’. Como Jolão vivia em um tempo onde o conhecimento era rudimentar, ele descreveu os fatos conforme o seu entendimento. Jolão relatou que as pessoas no futuro iriam se submeter a um sinal maligno, onde todos iriam adquirir. Ele afirmou que se alguém não tivesse o sinal, as mesmas não podiam comprar e nem vender. Jolão não sabia descrever exatamente que sinal era este, porém ele disse que era uma forma de controle social, onde ninguém podia se esconder, e que as pessoas carregariam este sinal para todo lugar para contemplá-lo. Além disso, ele deixou bem claro que era uma manifestação imperceptível, e que iria ocorrer de forma lenta, as quais, a própria sociedade iria aderir sem qualquer hesitação. Ou seja, este sinal iria ao longo do tempo se expressando aos poucos, onde a maioria das pessoas iriam aceitando suas inovações encantadoras, até atingir a sua finalidade de controle absoluto. Ele salientou, que poucas, pouquíssimas, absolutamente pouquíssimas pessoas perceberiam este grande mistério. Ele frisou que se as pessoas não aderissem ao respectivo sinal, elas passariam por um grande tormento, como também, uma profunda angústia. Primeiro porque iriam sofrer as consequências de não se incluir no grupo, tais como falta de contato para os negócios, lazeres, amizades, sendo ainda ridicularizadas por não ter o sinal. Segundo porque estas pessoas tentariam demonstrar para as outras, de que elas estavam sendo enganadas. Contudo, a maioria delas ouviriam mas não iriam compreender. Jolão ainda destacou que nesse futuro, os líderes, como a própria maioria das pessoas iriam interpretar a sua profecia de forma totalmente equivocada. Afirmando para tanto, premissas como: ‘Antes que isso aconteça, eu serei salva’; ‘Não é bem assim, pois isso já ocorreu’; ‘O que importa é o amor divino’; ‘O sinal salva vidas, e facilita a nossa vida’;’ É só saber usar o sinal’; ‘Eu sou um líder, e utilizo o próprio sinal para explicar corretamente a profecia’; Ainda surgiriam outras que falariam dos que não tem o sinal, tais como: ‘Vai trabalhar vagabundo’; ‘Eu não estou nem aí para profecia’; ‘Vai estudar a profecia direito’; ‘Tu não é líder de nada para entender a profecia’; ‘Tu é um alcoólatra, fantasiando loucura’; ‘Só porque fracassou na vida fica inventando besteira’, dentre outras.
É importante informar que, essa profecia de Jolão fazia parte de um agrupamento de livros por nome de ‘Bília’, a qual também afirmava ‘tinttin por tintin’ que o maligno iria enganar a maioria das pessoas, corrompendo a própria profecia. Ou seja, as trevas através dá boa fé dos líderes da maioria, iriam deixar o assunto do sinal de lado, para que a escuridão dominasse a maioria, a esmagadora maioria das pessoas.
Passado os dois mil anos, a profecia aconteceu taxativamente como fora descrita. Os que não aceitaram o sinal tiveram a sua redenção. Por outro lado, a maioria das pessoas foram engolidas pelas trevas. De fato, teve até algumas pessoas da maioria que descobriram o engano, contudo fora tarde demais, pois como a profecia descrevia, não podia se maravilhar (enfeitiçar) com o sinal maléfico.
E qual era o sinal?
O sinal era composto por vários elementos e facetas, a saber: 1 - Era um dispositivo eletrônico que além de dizer a sua localização, permitia que as pessoas se comunicassem uma com as outras em qualquer lugar do mundo; 2 – Neste dispositivo as pessoas por livre escolha, acredite, por livre escolha relatavam toda a sua vida para que as outras pessoas soubessem e proferissem a sua opinião sobre a sua própria vida; 3 - O sistema de troca de mercadorias era realizado através de forma virtual, sendo cartão ou meio similar de débito ou crédito, podendo ainda ser o próprio dinheiro em espécie, pois o dinheiro só era criado depois de ser lastreado ou informado no sistema virtual; 4 – Era tudo aquilo que é aceito pela a maioria sem questionamento racional.
As facetas do sinal eram todas as questões secundárias, tais como: Ficar nervoso apenas pelo o fato de não ter o dispositivo; Ter medo de ser excluído do grupo; Ter receio de perder o emprego, deixando de ganhar dinheiro, logo ficar sem comer, e similares;
Portanto, tudo, absolutamente tudo que o profeta Jolão escreveu no livro ‘Apoleclipse’, ocorreu em número, grau e gênero. Sendo assim, uma profecia válida.
Além disso, é imperioso informar que a maioria das pessoas não acreditaram na profecia, pelo o fato de estarem sendo cegadas com trivialidades supérfluas, ou até mesmo, por questões relevantes. Sem mencionar ainda, que como os líderes de boa fé afirmavam asneiras nos salões, ocorreu o que exatamente fora previsto no livro, qual seja, que as próprias trevas, utilizando da própria palavra profética, enganariam a todos os distraídos.
Resumindo.
A maioria das pessoas pensavam que não estavam ocorrendo a profecia; pensaram que era tudo bobagem; ou o pior, pensaram que já tinha ocorrido. E aqui é o mais grave. Pois como fora dito, o livro de ‘Apoleclipse’ era o último livro de um acervo literário chamado ‘Bília’. Logo, como poderia uma pessoa pensar que o último livro ou capítulo de uma história, poderia já ter ocorrido. ISSO É UM ABSURDO!
Fim.”
Você percebeu nesse conto utopístico ou quimérico, que uma profecia só é válida quando de fato ocorre.
Entretanto, percebemos que o ponto crucial deste tema, diz respeito fundamentalmente na interpretação da profecia. Podendo gerar, consequentemente, controvérsia. Ensejando dessa maneira, a interpretação errada e a correta.
Ademais, é de conhecimento público que o significado de carocha é bruxa.
Logo, história da carochinha é igual a feitiço, que é em essência engano.
Pare e reflita. Na imaginação acima, as pessoas estavam enfeitiçadas sem conseguir sair da mentira, ou sequer identifica – lá.
De outro modo, e se esta fábula acima estiver ocorrendo?
Pergunta – se.
Você quer fazer parte da maioria cega, permanecendo na “Escuridão”, ou fazer parte da minoria que enxerga, podendo ver a “Luz”?
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