Leonardo Martins à frente de uma composição para Açailândia

O Dia do Maquinista é comemorado em todo o país em 20 de outubro. Hoje, portanto, é o dia destes profissionais que, há mais de um século, conduzem equipamentos cada vez mais potentes e modernos e que movimentam riquezas pelo país.
Mesmo com todas as tecnologias disponíveis, o maquinista ainda é o grande responsável pelo trem. “Um profissional que manobra máquinas pesadas com grande número de vagões percorrendo milhares de quilômetros de trilhos das ferrovias”. É como define o maquinista da Ferrovia Norte Sul, Ivacy Lima, sobre a sua atividade. Ele sabe o que diz. Há dez anos na VLI, uma das principais empresas de logística integrada do Brasil, com ferrovias, portos e terminais terrestres, o profissional é só orgulho ao comentar que hoje os maquinistas no trecho Tocantins/Maranhão são responsáveis por uma das maiores composições de trem da América Latina. “Nós da Norte-Sul estamos conduzindo um trem com 160 vagões, puxados por quatro locomotivas. Nada mais que 3,2 km de comprimento”, explica o maquinista. O comprometimento e dedicação são revelados pelo entusiasmo das palavras: “Temos consciência da importância da nossa atividade para o crescimento do país”, afirma.
Com 30 mil quilômetros de ferrovias, responsáveis, hoje, por 25% da matriz de transportes do país, o Brasil e suas dimensões continentais precisam, mais do que nunca, da força dos trilhos e dos profissionais que atuam nesse setor para integrar-se e, principalmente, escoar a sua produção. A atividade ferroviária, no entanto, é diferenciada e exige comprometimento, aperfeiçoamento e vocação. O maquinista Leonardo Martins conta que está há 9 anos na VLI e entrou com a primeira turma de maquinistas da Norte-Sul. “Somos os desbravadores. É muito bacana ver como a empresa cresceu”, comenta.      
Segundo ele, quem abraça a profissão tem paixão por ser ferroviário e permanece por um bom tempo. “Não tem como ser diferente. Temos muitos treinamentos, a capacitação é diferenciada. É muito técnica e detalhista”, diz ele, lembrando que foram três anos de formação, entre aulas teóricas e manobras no pátio, até conduzir a sua primeira composição. De olho no futuro, a expectativa é que as ferrovias sejam o principal meio de transporte do país nas próximas décadas e que a profissão, também, seja cada vez mais valorizada e bem disputada.

Sobre a VLI
A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no País, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís e Vitória (ES). A VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. (Assessoria)