Senador Roberto Rocha

O comércio é uma das artes do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida, como dizia o poeta. A própria cidade de Imperatriz nasceu da soma de muitos encontros, entre tropeiros, caixeiros, intermediadores e comerciantes que encontraram às margens do Tocantins o local ideal para fazer surgir um entreposto, que nada mais é que uma grande feira de negócios.
A cidade está, desde a origem, vocacionada para o comércio de produtos, a troca de experiências, a sinergia entre quem produz e quem consome.
Nesta semana acontece a 17ª edição da Fecoimp, a maior feira multissetorial do Maranhão, que começa dia 13 e se estenderá até 16, graças ao esforço da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz (ACII).
Nesses 16 anos de realizações a Fecoimp tornou-se referência nacional, a ponto de ter sido a primeira feira multissetorial do Maranhão a constar no calendário brasileiro de exposições. Os números são expressivos com a participação de mais de 1600 expositores, além de mais de 490 palestras, oficinas e minicursos ofertados a cerca de 400 mil visitantes, no total.
Esses números dão ideia da pujança do evento mas a verdadeira importância é impossível de medir: a possibilidade de colocar Imperatriz e sua classe empresarial em uma plataforma atualizada de tomada de decisões, inovações tecnológicas, estratégias logísticas e, ao final, a capacidade de elevar a competitividade frente ao super exigente e nervoso mercado globalizado.
Mesmo com os avanços vertiginosos na área da comunicação interpessoal, nada é capaz de substituir o contato pessoal, o feeling para o negócio que advém do diálogo e da mais antiga e sólida moeda que é a confiança.
É através da Feira que os empresários avaliam o estágio de competitividade de suas empresas, as tendências tecnológicas, os níveis de preço, as oportunidades de parcerias vantajosas. Daí surgem as chances de buscar novos fornecedores, testar produtos, aprender com a experiência alheia.
Imperatriz mostra ao Maranhão que a iniciativa privada, a ousadia empresarial, o espírito empreendedor são os motores que permitem à sociedade criar e distribuir a riqueza que é fruto do trabalho de todos.