Gil Carvalho
O aumento da violência nestes últimos meses em Imperatriz, a segunda maior cidade do Maranhão, assusta os moradores que clamam por providências junto ao Governo do Estado. A observação foi feita nessa quarta-feira (26) pelo vereador e apresentador de televisão Fidelis Uchoa (PRB).
Da tribuna, o parlamentar reconheceu que “o governo atual ‘jogou a toalha’ para o povo tocantino em relação ao setor da segurança pública”. “As polícias Civil e Militar não têm bola de cristal, pois é preciso investimento em recursos humanos, viaturas e armamentos para reforçar o sistema de segurança pública”, disse.
Ele classifica como falta de respeito o descaso com a segurança pública em Imperatriz, onde diariamente são registradas ocorrências contra os cidadãos, estabelecimentos comerciais e residenciais. “São muitos crimes de roubos, assaltos e homicídios. E nesse último final de semana os bandidos foram mais audaciosos e assaltaram uma promotora de Justiça, no Centro”, contou.
Fidelis Uchoa diz que a comunidade tem reivindicado providências ao prefeito, vereadores e deputados, sem que medidas sejam adotadas pelo Governo do Estado para conseguir barrar esse aumento da criminalidade em Imperatriz e nos municípios circunvizinhos. “A situação é tão grave que o cidadão não consegue sair de casa com tranquilidade; quem tem sua moto ou carro corre o risco de perdê-lo, assim como sua vida devido à ousadia dos bandidos em nossa cidade”, frisa.
Para ele, “Imperatriz deixou de ser uma cidade boa para se viver por causa do clima de insegurança que se instalou na ‘Princesa do Tocantins’”. E reclamou da falta de atenção do governo estadual com relação à segurança pública, principalmente quanto à melhoria das condições de trabalho aos policiais militares e civis.
Em aparte, o vereador e advogado João Silva (PRB) acredita que o governador eleito Flávio Dino (PCdoB) deverá reformular essa situação na área da segurança pública de Imperatriz e do Maranhão. “Eu não vou esperar roubar meu carro, ceifar ‘minha vida, dos meus filhos e amigos’ para depois eu clamar por segurança em minha cidade. É dever do Estado prover segurança pública”, finalizou.
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