Contra o não cumprimento da Lei 12.740, que classificou as atividades de segurança de pessoas e patrimonial como atividades expostas a periculosidade, as categorias de Segurança, Vigilância e Transporte de Valores, lideradas pelo Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança, Vigilância e Transporte de Valores do Sul do Maranhão, aprovaram deflagração de GREVE GERAL durante Assembleia Geral realizada no dia 26. Sancionada em 08 de dezembro de 2012 pela presidente Dilma Rousseff, a lei garante Adicional de Risco de Vida de 30% sobre os salários base.
A paralisação, que é de advertência, terá duração de 24 horas e está prevista para acontecer a partir das 07 horas de amanhã, dia 01, até as 07 horas do dia 02. No Tocantins, a categoria cruzou os braços e interditou agências na semana que passou. A paralisação de hoje, segundo informações, é nacional.
A reportagem foi informada de que, não havendo o cumprimento, a greve poderá evoluir para tempo indeterminado.
O objetivo da decisão que resultou no movimento grevista é para que as empresas que exploram o serviço de segurança, vigilância e transporte de valores cumpram o que determina a Lei 12.740/12 e iniciem o pagamento do referido adicional retroagindo à competente sanção presidencial para todos os reflexos.
Durante a Assembleia, foi lembrado que a Lei 7.102/83, no tocante ao funcionamento da rede bancária sem a presença do profissional de segurança privada, e do transporte de valores com pessoas não habilitadas para tal, prevê multas e sanções administrativas para as instituições financeiras e empresas que exploram o transporte de valores, vez que tais empresas-instituições só podem funcionar com a presença destes profissionais habilitados, credenciados e autorizados pela Polícia Federal.
O Sindicato sempre se manifestou disposto ao diálogo, tendo inclusive, via ofício, declarado essa intenção à categoria patronal, a fim de encontrar uma solução pacífica evitando o conflito que se avizinha.
Publicado em Cidade na Edição Nº 14618
Vigilantes entrarão em greve amanhã
Exposta a periculosidade, categoria exige cumprimento da lei
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