Hemerson Pinto
Eles já paralisaram atividades por uma semana até que a empresa regularizou pelo menos um mês junto à categoria. Porém, os trabalhadores do setor continuam o movimento na busca pelo pagamento de mais um mês de salário atrasado, vale alimentação, pagamento de férias em dias e até o pagamento de rescisão dos vigilantes que foram demitidos na redução que aconteceu no meio do ano.
Hoje, segundo o Sindicato dos Vigilantes, cerca de 40 vigilantes de 18 escolas estaduais dentro de Imperatriz passam por dificuldades sem receber salários em dia. Sobre o pagamento relacionado às rescisões, “eles (empresa terceirizada) fizeram as demissões e nunca compareceram ao sindicato para homologar e assim nunca fizeram o pagamento dos valores relacionados aos demitidos. Estamos buscando a solução”, afirmou Samuel Sousa, presidente do sindicato.
Prestando serviço em uma das escolas da rede estadual de Imperatriz durante dois anos e três meses, o vigilante Carlos Nairon Almeida foi um dos demitidos. “Em julho e até hoje nunca deram baixa na minha carteira. Já foram duas audiências com a Justiça do Trabalho e eles (empresa) não compareceram. Agora estou buscando junto à Promotoria de Justiça algum meio de garantir o recebimento do que é meu, com o apoio do sindicato”, declarou.
“Estamos verificando as contas dos trabalhadores para verificarmos que o pagamento não está sendo feito. Repassamos ao nosso setor jurídico e vamos ingressar com uma ação judicial, o que já está ocorrendo com os vale alimentação”, diz o presidente do sindicato.
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