Com o tema “Humanização e qualidade assistencial baseada em evidências”, iniciou nessa quarta-feira (10) a VI Jornada de Enfermagem (Joenf) da Universidade Federal do Maranhão. O evento foi promovido pelo Centro Acadêmico Ana Néri, em parceria com a coordenação do curso de Enfermagem. O objetivo da jornada foi colaborar para o ensino e desenvolvimento de pesquisas, promovendo melhorias para os profissionais da saúde na região. A programação encerrou nessa sexta-feira (12).
A cerimônia de abertura, realizada no auditório do campus do Bom Jesus, contou com a participação do diretor do CCSST, Marcos Fábio Belo Matos; da coordenadora do curso de Enfermagem, Maria Neyrian de Fátima; do coordenador da Jornada, Vitor Pachelle, e demais representantes do corpo discente. A Companhia de Dança Reviver, da Associação Pró-Idosos de Imperatriz, fez apresentação de coreografias intitulada “Idoso capaz e renascimento”.
Marcos Fábio parabenizou a organização da Jornada de Enfermagem e desejou um evento proveitoso, de interação entre alunos, professores e palestrantes. “Que este evento feche positivamente este ano de muitos desafios, mas que na minha concepção foi importante para a consolidação de todos os cursos, como também a consolidação deste centro”, ressaltou o diretor.
A coordenadora e professora do curso, Maria Neyrian, destacou que o momento é oportuno para discutir e colocar em prática a humanização no atendimento aos pacientes. “É necessário lutar também para a humanização no nosso trabalho, nas nossas ações. Quando não há um ambiente de trabalho com condições propícias, fica difícil de humanizar e isso gera um prejuízo para nossos pacientes”.
Em seguida, a acadêmica do curso de Medicina, Rebeca Camacho Araújo, fez um relato sobre as experiências dela no programa Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde (VER-SUS) em São Luís. Ela falou de sua participação no programa durante os dez dias de interiorização e da busca em conhecer a realidade do Sistema Único de Saúde.
Seguindo a programação, a professora Maria Aparecida Alves de Oliveira ministrou a palestra “Pesquisa Clínica: um novo campo de atuação do enfermeiro”. Ela falou sobre as vantagens da pesquisa clínica, citando o desenvolvimento científico e o conhecimento de novas respostas terapêuticas às doenças. “A enfermagem é a arte e a ciência do cuidar. O enfermeiro deve estar ciente das problemáticas da comunidade e a partir daí surge a pesquisa clínica, que vai tentar resolver as questões do dia a dia do paciente”, enfatizou.
A acadêmica Thais Rodrigues de Sousa considera a jornada importante para o curso, pois aprimora vivências, ideias e informações entre alunos e profissionais. “Isso contribui para a formação na graduação e assim prestaremos um serviço de qualidade para a população”, destaca.