Vereador Raimundo Roma: “Temos que combater a poluição sonora em Imperatriz”

Em decorrência do aumento de reclamações em relação ao desrespeito ao sossego público, a Câmara de Vereadores de Imperatriz debateu ontem proposição de autoria do vereador Edmilson Sanches que solicita à Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (Sepluma) a instituição de equipe de plantão noturno e colocação e divulgação de linha telefônica para informações, sugestões, críticas e denúncias relacionadas à poluição sonora em Imperatriz.
Sanches explicou à reportagem que a indicação “é mais uma reivindicação por escrito de moradores que se sentem atingidos pelo excesso e o desrespeito ao sossego público em Imperatriz”. “Essa é uma sugestão dos moradores para que pudessem comunicar esse tipo de ocorrência ao Poder Executivo, considerada a Polícia Administrativa, por intermédio da Sepluma”, disse.
Segundo ele, a solicitação tem o objetivo de atender a um pleito dos moradores, principalmente dos bairros Parque Anhanguera e da Caema, que reclamam do excesso de ruídos provocados por carros automotivos e festas realizadas em via pública, sem a devida autorização dos órgãos públicos.
O vereador Francisco das Chagas Alves de Brito, o Chagão do PSD, subscreveu a indicação que reivindica providências em relação ao combate à poluição sonora que tem causado diversos transtornos à comunidade de Imperatriz. “Nós temos que encontrar uma solução para esse problema”, aponta.
Já o vereador Raimundo Roma (PSL), que também é repórter policial, diz que tem acompanhado esse problema quando os moradores ligam para a Polícia Militar, através do 190, solicitando providências sobre a perturbação do sossego público. “A maioria das ligações no período noturno, principalmente durante os finais de semana (sexta, sábado e domingo) é em relação à poluição sonora”, afirma.
Ele considera de suma importância que a Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, adote providências inadiáveis no sentido de combater com eficácia o problema da poluição sonora na cidade de Imperatriz. “Esse tipo de fiscalização também ajudará a combater a criminalidade”, observa.
Roma entende que, sem fiscalização, o dono de carro automotivo eleva o volume do som perturbando o sossego público, devido à ausência de órgão competente para impedi-lo ou orientá-lo, onde acaba gerando um atrito e terminando na Delegacia de Polícia Civil. (Da Assessoria)