Vereadores aprovaram o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Imperatriz

Houve quem votasse contra, mas a maioria dos 20 vereadores presentes à sessão de anteontem da Câmara Municipal aprovaram o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, credenciando a prefeitura a receber recursos da ordem de R$ 22 milhões do Governo Federal, para, enfim, dotar a cidade de um aterro sanitário, virando a página do lixão que é uma chaga, foco de doenças e de degradação da dignidade de dezenas de famílias que dividem espaços com urubus numa área gigantesca às margens da Rodovia do Arroz, lançando o chorume, via lençóis freáticos, no rio Tocantins.

Em nome do Município, o prefeito Assis Ramos agradeceu à Câmara de Vereadores pela colaboração com a concretização do Aterro Sanitário. Com 7 votos contras e uma ausência, o legislativo aprovou o Projeto de Lei nº 003/2018 que aplica e institui as diretrizes do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Documento é requisito para a liberação de recursos na ordem de R$ 22 milhões que serão destinados à construção do Aterro Sanitário, revitalização da área degradada pelo atual lixão, e cumprimento da Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Com três emendas nas comissões da Casa, os vereadores José Carlos Soares, Paulinho Lobão, Alberto Sousa, Maura Barroso, João Silva, Hamilton Miranda, Weudson Feitosa (Eudes), AntÔnio Pimentel, Zesiel Ribeiro, Fabio Hernandez, Ademar Freitas Júnior, Pedro Gomes e Chiquinho da DiFerro (ainda vou colocar nome e partido) votaram a favor.
De acordo com Assis Ramos, "esses parlamentares prestaram um grande serviço a Imperatriz, ao decidirem pelo fim do lixão e pela preservação do meio ambiente. Como gestor, quero agradecer aos vereadores que demonstraram o compromisso que têm para com a cidade e que, mais uma vez discutiram cada detalhe e contribuíram para a melhoria desse documento que marca mais um passo importante rumo ao desenvolvimento"- disse.
"Tenho dito que, para defender os avanços de Imperatriz não há bandeira partidária, e mais uma vez reconheço e agradeço ao presidente José Carlos Soares pela condução do processo com ética e responsabilidade. Faço aqui também meu reconhecimento ao vereador Alberto Sousa, presidente da Comissão de Meio Ambiente, pelo empenho nas discussões, da mesma forma que aos demais vereadores que aprovaram a matéria. Estávamos 20 anos atrasados nesse quesito e agora poderemos avançar muito e ser a cidade maranhense à frente das demais nessa questão", ressaltou.
Opinião - Durante a votação, na quarta-feira, o vereador Zesiel Ribeiro (PSDB) lembrou que a inércia de gestores no tratamento de resíduos sólidos pode acarretar prejuízos financeiros ao municípios que descumprirem legislação Federal.
"A Lei 2305 de 2010 estabeleceu o fim dos lixões em todos os municípios brasileiros a partir do ano de 2014 e algumas cidades já sofrem sanções por não cumprirem a legislação. Por isso votamos a favor do município de Imperatriz, para o fim do lixão que causa poluição e degradação do meio ambiente. Nosso voto é para criação do aterro sanitário, adequado de acordo com as normas ambientais e, para isso, precisamos da Política Municipal do Meio Ambiente e do Plano de Resíduos Sólidos", alertou. (Assessoria de Comunicação)