Domingos Cezar
Depois que o presidente da Câmara Municipal de Imperatriz, vereador Hamilton Miranda (PSD), denunciou da tribuna, na sessão ordinária de quarta-feira (20), a gerência da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) por cobrança abusiva no valor da taxa de água, na sessão de quinta-feira (21) foi a vez dos vereadores Raimundo Roma (PSL) e Luis Gonçalves (PDT) voltarem ao assunto.
De acordo com Raimundo Roma, o aumento não foi de apenas 55%, como colocou o vereador Hamilton Miranda, "mas chegou até mesmo à casa de 200%, como comprovam as taxas da casa de um colega de imprensa", afirmou Roma. Ele garantiu que outra pessoa, após a denúncia de Miranda, lhe mostrou outra conta de água, que teve seu valor majorado em mais de 100%.
"Como se pode notar, a Companhia não tem critério para majorar as contas de água nem presta informações ao consumidor sobre o aumento", afirmou Roma, sugerindo - mais uma vez - que a Câmara convidasse o gerente regional da Caema para uma audiência pública com o objetivo de prestar explicações aos vereadores e ao povo de Imperatriz.
Por sua vez, o vereador Luis Gonçalves, o Pastor Luis Gonçalves (PDT), disse que a estratégia da direção da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão surtiu o efeito desejado. "Isso porque, ao liberar esse aumento abusivo, nós vereadores não podemos, nesse momento, convocar a gerência regional para uma audiência pública, uma vez que a Câmara entra em recesso na próxima semana".
Para Luis Gonçalves, a gerência agiu de má fé, pois pretende empurrar com a barriga esse problema que aflige os moradores da cidade, principalmente as famílias de baixo poder aquisitivo. "Quando retornarmos do recesso, o povo já esqueceu do abusivo aumento e a coisa vai continuar como os diretores da Companhia planejaram", lamenta o vereador pedetista.
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