Já passou da hora. A criação do Museu Histórico de Imperatriz é uma bandeira antiga de famílias tradicionais, pioneiros imigrantes, de intelectuais, vereadores e ex-vereadores e da Academia Imperatrizense de Letras (AIL). A luta ganhou mais um reforço: a vereadora Maura Barroso (Pros) apresentou indicação na sessão dessa quinta-feira, 6, solicitando ao prefeito Assis Ramos a criação do museu.
“Precisamos contar o legado de nossos antepassados, dos pioneiros e empreendedores, das histórias de nosso município a todos os cidadãos de nossa querida cidade e aos visitantes. É uma reivindicação antiga à qual me junto agora como parlamentar, pois antes, em minha militância nos movimentos sociais, especialmente trabalhando com idosos, já tratávamos desse assunto”, declarou a vereadora.
Segundo ela, há um grande acervo histórico, bibliográfico, biográfico, iconográfico e de materiais em mãos das famílias dos primeiros moradores e também dos imigrantes que chegaram à cidade a partir do final da década de 50.
O vereador Adhemar Freitas Júnior (PSC), descendente de família antiga, acrescentou que muitos objetos do patrimônio público se perderam em mãos de particulares e se encontram dispersos, inclusive em São Luís.
Carlos Hermes (PCdoB) lembrou que o deputado estadual Marco Aurélio, ex-vereador, tem emenda de R$ 500 mil para início da construção do museu ainda este ano.
Maura Barroso sugeriu que o museu fosse batizado com o nome de Adalberto Franklin, falecido mês passado. O historiador, escritor, jornalista e editor literário era um pesquisador da história e publicou pelo menos três livros sobre o assunto. Seu nome é também defendido pela Academia Imperatrizense de Letras (AIL), da qual era membro, como forma de homenageá-lo como o mais importante historiador da cidade e também um entusiasta da criação do museu.
Outros dois ex-vereadores, entre muitos políticos, são apaixonados defensores da causa: o escritor e jornalista Edmilson Sanches e a professora Conceição Formiga. (Carlos Gaby/Assimp)
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