Rildo Amaral

Pela terceira vez, o vereador Rildo Amaral (Solidariedade) cobra em plenário a imediata realização do concurso público para implantação da Guarda Municipal, criada por lei em 2008, cujo estatuto foi aprovado em 2014, e uma das bandeiras de campanha do prefeito Assis Ramos.
“Existe a necessidade do município, a lei está criada e o mote da campanha do então candidato Assis Ramos era a Guarda Municipal e nada mais justo que seja o primeiro grande projeto que ele realize. Inclusive, é uma maneira de elevar a autoestima da juventude de Imperatriz, que voltaria aos cursinhos para se preparar para o concurso, além, é claro, de criar oportunidade de empregos, aumentar a sensação de segurança e resguardar o patrimônio público”, justificou o vereador.
O prefeito Assis Ramos, em entrevista coletiva em seu gabinete, com poucos dias no cargo, afirmou que há necessidade de previsão orçamentária e readequação da lei para só então abrir o concurso, deixando claro que dificilmente o processo seja concluído no primeiro ano de mandato.
Em aparte, o vereador Carlos Hermes (PCdoB) disse que a Guarda é um tema central e importante. “Claro que a situação agora é difícil, mas esperamos que isso aconteça, é uma das promessas do prefeito”, cobrou.
Para o vereador Fábio Hernandez (PSC), da base aliada do prefeito, o projeto deve ser debatido mais a fundo e justificou que “leva um tempo para se realizar o concurso”.
“Outras cidades de médio e grande portes têm guardas municipais, é importante para a segurança das pessoas e para resguardar o patrimônio público, mas deve ser debatido com o prefeito, inclusive para se determinar a demanda de vagas nesse início”.
Segundo o vereador Adhemar Freitas Júnior (PSC), existe a lei geral dos estatutos das guardas municipais, a lei de Imperatriz precisa ser readequada e é imprescindível que haja previsão orçamentária para implantar o projeto.
João Silva (PRB) pediu que o prefeito “acelere o processo e cumpra o que prometeu na campanha”. “A guarda já existe na lei, é só fazer o concurso. A revisão da lei tem que ser proposta pelo Executivo, a Câmara não tem poder para mexer em uma lei já aprovada”, argumentou.
Para Ricardo Seidel (Rede), “a segurança pública, assim como a saúde, não pode esperar, são demandas urgentes”. Ele denunciou o abandono das praças, “hoje tomadas por moradores de rua, consumidores de drogas, impedindo que o cidadão e sua família desfrutem dessas áreas de lazer”. (Carlos Gaby/Assimp)