Willian Marinho
No final deste mês, começa o prazo oficial para que os eleitores de Imperatriz façam a troca dos seus títulos eleitorais atuais pelo biométrico. São mais de 160 mil eleitores e isso tem preocupado o vereador Chiquim da Diferro. O edil entende que a forma como está sendo feita a mudança vai prejudicar a cidade, com a possível redução do número de eleitores.
O vereador alega que o TRE precisa estender suas ações para os povoados, tendo em vista que para estes eleitores se deslocarem das suas moradias para vir até Imperatriz passar o dia inteiro na fila de espera gastam em torno de 50 reais, valor que muitos não querem ou não têm para gastar.
Com isso, acredita que muitos deixarão de vir à cidade para fazer o recadastramento biométrico.
“Estou falando isso porque já recebi reclamações de eleitores, principalmente que residem ao longo da Estrada do Arroz, que não têm este dinheiro para pagar o transporte e alimentação e já disseram que não virão fazer esta troca”, alertou.
Preocupado, o vereador solicitou aos deputados Hildo Rocha e Léo Cunha, federal e estadual, respectivamente, que intercedam junto ao TRE no sentido de que seja implantado trabalho nas comunidades rurais a fim de garantir o acesso a todos. Os dois parlamentares ouviram atentamente e concordaram com a preocupação do vereador imperatrizense.
O prazo começa a contar a partir do dia 31 de julho e se estenderá até o dia 31 de dezembro, quando o Tribunal Regional Eleitoral espera concluir o cadastramento dos mais de 160 mil eleitores de Imperatriz. Há no momento três postos fazendo o atendimento - no Fórum Eleitoral, no Shopping do Cidadão e no Centro de Formação dos Professores, ao lado do colégio Dorgival Pinheiro. Há estudos para que no Shopping Imperial também funcione um posto.
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