Carlos Gaby/Assimp
No Brasil, segundo dados produzidos pelo Ministério da Saúde e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE (2015), o diabetes atinge pelo menos 6,2% da população, o que corresponde a 9 milhões de pessoas. Em Imperatriz, não há dados disponíveis, mas se o índice de incidência for igual ao índice nacional, temos mais de 15 mil pessoas com a doença, que atinge mais mulheres que homens.
Os dados preocupam o vereador José Arimatheia Ditola (PEN). Na sessão desta terça-feira, 4, da Câmara Municipal, ele teve indicação aprovada que solicita ao prefeito Assis Ramos e ao secretário de Saúde do Município, Alair Firmiano, a criação de um Centro de Atendimento às Pessoas com Diabetes.
"O diabetes já se tornou um problema de saúde pública, por isso os órgãos governamentais de saúde devem oferecer atendimento especializado às pessoas que têm a doença. É o mínimo que se pode fazer, facilitando o acesso a consultas, exames e ao atendimento de equipes multidisciplinares", justifica o vereador.
Atendimento
especializado
Segundo o vereador, o atendimento às pessoas com diabetes seria mais adequado se todas as ações de prevenção e tratamento estivessem disponibilizadas em um local especializado. "Um Centro de Atendimento às Pessoas com Diabetes, o que já ocorre em diversos municípios brasileiros, como é o caso de Curitiba, no Paraná, e Feira de Santana, na Bahia", complementa.
O centro de atendimento às pessoas com diabetes de Imperatriz, defende Ditola, deve contar com uma equipe multidisciplinar de saúde composta por clínicos, Endocrinologistas, Pediatras Endocrinologistas, Geriatras Endocrinologistas, Nutricionistas, Nefrologistas, Oftalmologistas, Enfermeiros e técnicos em enfermagem.
A DOENÇA
O diabetes se constitui como uma doença crônica metabólica caracterizada pelo aumento da glicose no sangue. O distúrbio acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo.
A insulina promove a redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar as células, para ser utilizado como fonte de energia.
Segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas, a tendência é aumentar este índice em todas as faixas etárias.
Estudo divulgado em 2016 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), diz que o diabetes é responsável pela morte de 72.200 brasileiros por ano, o que corresponde a 6% de todas as mortes.
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