Vereador Aurélio pede que o caso seja solucionado

Nessa quarta-feira (14), o vereador Aurélio recebeu o presidente do Centro de Assistência Profissionalizante ao Amputado e Deficiente Físico de Imperatriz, João Batista, que levou a denúncia de que pessoas com deficiência não estão recebendo os medicamentos de uso contínuo que deveriam estar sendo fornecidos gratuitamente pela Secretaria Municipal de Saúde de Imperatriz (SEMUS).
Por ordem judicial, desde o ano de 2006 a Prefeitura de Imperatriz, por meio da SEMUS, é obrigada a fornecer os medicamentos. As caixas de medicamentos têm um custo extremamente elevado e podem chegar ao valor de R$ 240 cada. Ainda assim, a situação se repete a cada ano.
Aurélio utilizou a tribuna da Câmara Municipal para externar a denúncia recebida em seu gabinete e pede atenção dos órgãos competentes, em especial da Prefeitura Municipal e do Ministério Público, uma vez que entre eles já foi acordado um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para que seja cumprido o direito das pessoas com deficiência.
"É lamentável que a cada semestre temos que voltar ao mesmo tema, porque a Prefeitura não cumpre o seu papel. Mesmo com um acordo já firmado com o Ministério Público, as pessoas com deficiência continuam sem receber remédios e insumos básicos por parte da Prefeitura. Pedimos atenção desses órgãos para que o caso seja solucionado com a urgência que merece", disse o vereador Aurélio.
Alguns remédios e insumos em constante falta são o Baclonfen, Gabaneurim e Vesicare, Retemite, sondas, sacos coletores, fraldas descartáveis, xilocaína, entre outros. De acordo com Batista, a única informação repassada pela Prefeitura é que a licitação pra aquisição dos medicamentos e insumos está sendo feita, mas sem previsões de recebimento.
"Infelizmente, em todas as gestões passamos por essa situação, mas essa tem sido a pior. Desde o início do ano passado não recebemos nem 50% dos medicamentos que deveríamos receber. Isso pesa muito. Se eu for ter que comprar todos os meus do mês, garanto que é no mínimo R$ 400", reclama Batista. (Mariana Castro / ASCOM)