O vereador professor Adonilson (PCdoB) esteve no fim de semana acompanhado do diretor da Caema de Imperatriz, Denilson Santos, e do deputado estadual Marco Aurélio (PCdoB) para uma reunião com os moradores do Vila Vitória.
Adonilson convidou o diretor da Caema e o deputado estadual para conhecer o drama das pessoas que convivem com a falta de água no bairro, mesmo contando com um poço doado à comunidade.
Para o vereador, a articulação e o diálogo entre os poderes estão garantindo a resolução das inúmeras demandas da comunidade reprimidas por décadas. “Nas conversas com a comunidade percebemos o quanto há por fazer e avaliamos o sofrimento das pessoas em não conseguir fazer valer direitos básicos e essenciais, como a água, por exemplo”, disse Adonilson.
O pedreiro Antonio Alves Guimarães, 48 anos, disse que convive com o sofrimento da falta de água há mais de 15 anos e se não fosse o poço de um colégio e as latas d’água na cabeça, a situação seria pior. “Tenho nove filhos, lutamos para sobreviver e por aqui as benfeitorias não chegam e fica somente o sofrimento”, desabafou Antonio Alves na torcida para que o problema seja resolvido.
A prefeitura se comprometeu a fazer a instalação elétrica do poço e a iluminação pública, mas para a água chegar às residências ainda falta providenciar a tubulação e a ligação às residências, além dos detalhes da gestão da rede de abastecimento.
A comunidade que recebeu os representantes do Legislativo Municipal, Estadual e da Caema ouviu atentamente as providências para encurtar o caminho para a chegada do abastecimento de água na parte mais alta do bairro Vila Vitória.
O diretor da Caema de Imperatriz, Denilson Santos, explicou que, além da necessidade da doação do poço, é preciso verificar se a estrutura encontrada tem condições de atender à comunidade. “É preciso fazer uma avaliação técnica, não adianta a Caema se responsabilizar por algo inviável e se comprometer com a comunidade, como outras pessoas já fizeram e não deu certo”, frisou Denilson Santos.
Depois do diálogo com a comunidade, ficou definido que a Caema deve apresentar em dez dias um diagnóstico sobre a situação do poço e se realmente existe a possibilidade de a Companhia assumir a gestão de abastecimento de água no bairro.
Depois do diagnóstico e se ficar comprovada a viabilidade do poço, o deputado Marco Aurélio informou que vai se empenhar na obtenção dos recursos necessários para garantir o abastecimento de água no bairro. “Nós vamos conversar com o diretor-presidente da Caema, Davi Telles, e ver a possibilidade de pleitear esta obra para a comunidade”, disse o deputado, acrescentando que a articulação entre os poderes encontra soluções de maneira mais ágil para os problemas da comunidade. (Mozart Magalhães / Gabinete)
Publicado em Cidade na Edição Nº 15350
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