Em audiência pública que discutiu o horário de funcionamento dos bares, casas de shows e similares, o vereador Professor Adonilson (PCdoB) defendeu uma decisão de consenso que contemple os proprietários dos estabelecimentos, a sociedade, os órgãos de segurança pública e o legislativo.
O vereador Adonilson solicitou a audiência pública a pedido dos trabalhadores das casas noturnas que se dizem prejudicados com a fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Sepluma), Polícia Civil e Militar, que os obrigam a fechar os estabelecimentos às 02 horas.
De um lado, os órgãos de segurança e a Secretaria de Meio Ambiente alegam que, além do cumprimento à Lei Municipal que disciplina o horário de funcionamento das casas de shows e similares, a fiscalização ajuda a reduzir os índices de violência. Do outro, os proprietários dos estabelecimentos de entretenimento noturno rebatem que não são os responsáveis pelo aumento da criminalidade. Assim foi o teor das discussões que permearam a audiência pública.
Para Adonilson, tentar limitar o horário de funcionamento do lazer noturno fazendo uma conexão com o aumento da violência é uma estratégia errada e que está trazendo prejuízos para milhares de pessoas que dependem destas empresas para sobreviver. “Em nossa cidade, os crimes desorganizados estão acontecendo à luz do dia por conta, principalmente, do tráfico de drogas e do longo período de ausência da efetividade das políticas públicas”, explicou Adonilson, acrescentando que os trabalhadores da noite não devem ser penalizados exclusivamente por algo que não são culpados. “Reafirmo que uma decisão de consenso deve trazer a harmonia entre os poderes e um setor da cidade que gera impostos e empregos direto e indireto para os cidadãos”.
Segundo Adonilson, secretário da Comissão de Planejamento, Uso, Ocupação do Solo e Meio Ambiente, uma emenda deve ser encaminhada para discussão propondo alterações na Lei Municipal que disciplina o assunto. “O importante é que a casa de leis está atenta e disposta a discutir e encontrar a melhor saída para evitar prejuízos e transtornos para a sociedade”. (Mozart Magalhães / Gabinete)
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