As praias do Cacau e do Meio não possuem área suficiente para receber infraestrutura, alega Defesa Civil
O período de veraneio nas praias do Cacau e do Meio, com toda infraestrutura instalada pela Prefeitura de Imperatriz, está ameaçado de não se realizar este ano. Até o momento, ambas as praias não possuem área suficiente para receber estrutura de postes de energia, palco, com sistema de som, a exemplo dos anos anteriores.
A informação foi prestada pelo superintendente municipal de Proteção e Defesa Civil, Francisco das Chagas Silva, o Chico do Planalto, que também não descarta a possibilidade da realização do veraneio, caso as águas tenham uma maior vazão. Chico do Planalto observa que a prefeitura pavimentou a estrada que liga a praia do Cacau e treinou os guardas vidas que trabalhariam nas duas praias.
Porém, ele lembra que, se comparar ao ano passado, no dia 24 de agosto as praias ficaram parcialmente alagadas havendo a necessidade do desligamento imediato da energia. “O desejo do prefeito Sebastião Madeira era dotar os balneários com toda infraestrutura necessária visando a comodidade e segurança dos banhistas”, afirma Chico do Planalto.
Ele observa que instalar energia, palco, sistema de som, barracas para a Defesa Civil, SAMU, entre outros serviços, exige gastos enormes por parte do poder público municipal. “Se instalarmos todos esses serviços e com menos de um mês tivermos que desmontar tudo, não valerá a pena esses gastos”, observou.
Como os dois balneários estão funcionando por conta dos próprios barraqueiros, o superintendente orienta as pessoas que procurem tomar banho em lugar seguro, bem como evitem o exagerado consumo de bebida alcoólica. “Por enquanto, não temos ainda os guardas vidas para proteger os banhistas, o que cobra mais atenção de todos os frequentadores dos dois balneários”, observa Chico do Planalto.
O superintendente observa também que vem mantendo constantemente contato com os técnicos do CESTE – Consórcio Estreito Energia acompanhando a oscilação das águas do rio Tocantins. Chico do Planalto lembra que as águas baixam lentamente ou então se mantêm paradas por algum tempo, razão do atraso da abertura do veraneio. (Domingos Cezar/ASCOM)
Publicado em Cidade na Edição Nº 15070
Comentários