Hemerson Pinto
A informação é da Defesa Civil do Município de Imperatriz e foi confirmada pelo responsável pelo órgão, o superintende Francisco das Chagas. Segundo ele, em 2009 o trabalho de fiscalização foi iniciado e repetido anualmente e já conseguiu diminuir em 99% a venda clandestina do gás GLP, o gás de cozinha.
Quando a fiscalização começou, em Imperatriz existiam apenas 36 pontos legais de revenda. Mas na cidade inteira, em mercearias, açougues, lojas de materiais de construção, em feiras, residências e até em postos de combustíveis os botijões eram comercializados.
“Era necessário se fazer essas vistorias para a segurança de clientes, dos funcionários destes locais e até mesmo da vizinhança. Inclusive, nossa fiscalização chega a esses locais com ajuda de denúncias de moradores de perto desses pontos”, afirma Francisco das Chagas.
Na semana passada, a Defesa Civil iniciou a temporada 2016 de vistoria à comercialização do gás de cozinha. Hoje a cidade possui 118 pontos de venda de gás. Os agentes da Defesa Civil visitam em média quatro estabelecimentos diariamente.
As vistorias devem durar mais 15 dias até todos os locais serem visitados. Esta semana a Defesa Civil chegou a dois pontos onde funcionava a venda clandestina do GLP, uma mercearia no Parque São José e uma loja de materiais para construção no Conjunto Vitória.
Segundo Francisco das Chagas, nos estabelecimentos visitados até agora, que inclusive possuem documentação necessária para o funcionamento, é comum encontrar irregularidades, como defeitos no aparelho extintor de incêndios. Os proprietários são orientados a trocarem o equipamento para evitarem maiores problemas.
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