O crescimento econômico de Imperatriz continua chamando a atenção do restante do país. Desta vez, a cidade foi destaque de matéria na revista Veja desta semana que tratou do crescimento econômico das cidades com mais de 200 mil habitantes do país (excetuando-se as capitais). Segundo a revista, somadas, estas cidades correspondem a 22% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
O texto da Veja diz que Imperatriz é, hoje, “peça-chave no escoamento do minério de Carajás” e que a cidade “tornou-se um dos principais polos energéticos do Nordeste”. A matéria destaca o crescimento do comercio e a chegada de novas indústrias à cidade, citando a fábrica de papel e celulose Suzano, que vai gerar cerca de sete mil empregos para a cidade.
O prefeito de Imperatriz comentou que não é de hoje que o município vem chamando a atenção do restante do país. “A matéria da Veja é mais uma prova de que o Brasil está descobrindo a cidade de Imperatriz e vendo o seu crescimento. Somos uma das cidades que mais cresce no país. Estamos vivendo um momento único, especial e fico feliz que tudo isso esteja acontecendo durante a nossa gestão”, enfatizou Madeira.
Por fim, a Veja também citou o forte comércio atacadista do município que, segundo a própria revista, “fatura 1,5 bilhão de reais por ano”.

Reação em cadeia - Desde a aprovação da lei municipal que reduziu os impostos para as empresas que se instalarem na cidade, Imperatriz vem sendo alvo de constantes investimentos de nível nacional. O principal destes empreendimentos é a fábrica da Suzano Papel e Celulose, atualmente em construção e que se instala no município com os incentivos e o apoio do Governo do Estado. A empresa tem investido na capacitação dos trabalhadores da cidade, priorizando a contratação de mão-de-obra local.
A prioridade pela contratação de trabalhadores que residam em Imperatriz é, inclusive, uma das exigências da já citada lei. O objetivo da Prefeitura e da Câmara é aumentar a oferta de empregos na cidade.
Além da Suzano, outras empresas também se instalaram na cidade. O grupo Mateus instalou uma nova loja na cidade, maior que todas as já existentes no município. No mesmo ramo, o Atacadão, empresa do grupo Carrefour, também inaugurou uma filial na cidade.
No ano passado, a Kia inaugurou uma concessionária na cidade. A unidade local tem sido uma das principais revendedoras da marca no país e, por isso, tem recebido, repetidamente, a visita do presidente nacional da empresa, José Luiz Gandini. Em uma destas visitas, o empresário afirmou: “[Imperatriz] é um centro comercial, uma cidade que está desenvolvendo muito. Era o nosso sonho ter um grupo forte aqui em Imperatriz para representar a nossa marca. Sempre foi nossa intenção estar aqui. Em termos de crescimento, é uma cidade que tem futuro no Brasil, porque é uma economia que está crescendo. Nós tínhamos que estar aqui”.
Recentemente foi inaugurado o Tocantins Shopping e, no próximo ano, deve ser inaugurado o Imperial Shopping, atualmente em fase de construção. A cidade também deve receber uma fábrica da Coca-Cola. Recentemente, foi anunciada a chegada de uma montadora da Motocargo para o município.
Opiniões -Várias autoridades, empresários e representantes de órgãos e instituições já opinaram sobre o crescimento econômico da cidade. Um exemplo disso aconteceu na abertura da XI Feira do Comércio de Imperatriz (Fecoimp), realizada em setembro. Na ocasião, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz (ACII), Gilson Kyt, destacou a vocação do município para o crescimento econômico. “Imperatriz tem vocação para o empreendedorismo, para o desenvolvimento, e vinha um pouco adormecida no decorrer dos anos. Quando o setor público se une ao setor privado, a comunidade cresce. É isso que está acontecendo em Imperatriz”, argumentou.
Antes dele, o empresário Marcone Marques, o Marcone Tok Bolsas, explicou que as empresas que se instalam na cidade sabem que, aqui, há incentivo. “Essas empresas que estão vindo para Imperatriz não estão vindo por acaso. Eles estão vindo para Imperatriz porque sabem que aqui há um potencial e tem um incentivo muito grande”, disse.
Já o gerente do Armazém Paraíba, Dílson Alves, é enfático ao opinar sobre o motivo do atual crescimento econômico da cidade. “[É a] administração. É verdade que Imperatriz está ao lado da Belém-Brasília, está bem situada, tem o rio ao lado, recebe consumidores do Tocantins e do Pará, mas a administração local melhorou muito, isso faz com que a cidade alcance esse progresso. Imperatriz andava somente com suas próprias pernas. Hoje, continua andando com suas próprias pernas, mas com uma grande ajuda da administração local. Isso é a Imperatriz de hoje”, garante.
Este crescimento também chamou a atenção de pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp) que, atualmente, desenvolvem pesquisas tendo a cidade como um dos locais pesquisados. (Comunicação)