Hemerson Pinto
O serviço irregular já existe antes mesmo da greve dos motoristas da VBL que já dura mais de 40 dias. A fiscalização, segundo a Secretaria Municipal de Trânsito também acontece há muito tempo, inclusive com a apreensão de veículos, mas diante da paralisação do transporte público não é possível conter o aumento de Vans e táxi lotação em ação nos pontos de ônibus.
Em avenidas como Ceará, Bernardo Sayão, Liberdade e na Rua Luís Domingues, motoristas de vans não se intimidam em parar nos pontos de ônibus oferecendo vagas para destinos como Cafeteira, Vila Redenção, Centro, entre outros bairros. O preço cobrado, segundo alguns passageiros, varia entre R$ 3 e R$ 4, dependendo do destino.
Os taxistas que exploram o serviço de lotação também não ficam atrás. “Eu já cheguei a pagar R$ 8 reais lá do Bonsucesso para o Centro. O taxista falou na cara de pau – ‘a senhora tem que chegar antes das 2h no serviço, já são 1h45, ou vai ou chega atrasada – não tinha jeito mesmo. Paguei”, comentou a operadora de caixa Amanda Lima.
“Por mi, quanto mais demorar a greve acabar, melhor ainda. Eu táxi está ai, na lotação mesmo. Em ponto, parado, não dá. Tem que aproveitar e sair para as ruas. Quando vê a fiscalização disfarça, dá um tempo, mas vou aproveitar que não tem ônibus”, declarou o taxista que não aceitou ter o nome divulgado.
Uma audiência do Sindicato dos Rodoviários de Imperatriz com o Ministério Público Federal do Trabalho está marcada para o próximo dia 25, mas a entidade busca antecipar. Os funcionário da empresa Viação Branca do Leste, que explora o transporte público na cidade cobram o pagamento de salários atrasados e o benefício vale alimentação.
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