A campanha de vacinação contra influenza foi iniciada ontem (15), pela manhã, e a movimentação nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) foi intensa. Houve bastante procura por parte das pessoas que se enquadram nos grupos a serem vacinados. Disponibilizada em todas as UBS, as doses atenderão em média 43.700 pessoas durante o período de vacinação. De acordo com informações da coordenação da campanha todas as unidades estão sendo procuradas pelo público alvo.
Imperatriz é destaque nos últimos anos em cobertura vacinal, e tem cumprido todas as metas propostas pelo Ministério da Saúde (MS). “Este resultado é fruto do trabalho realizado durante todo o ano, tanto com as campanhas agendadas (onde são vacinadas pessoas contra influenza e poliomelite) quanto nas anuais, que é voltada para atualização de multivacinação (vacinas de rotinas contra: tétano, febre amarela, rubéola, caxumba, sarampo, Hepatite B, BCG, Menigite, Pneumo 10, e pentavalente)” ressalta Socorro Ribeiro.
Em entrevista a Secretária Municipal de Saúde, Conceição Madeira, informou que os trabalhos continuarão com foco nas coberturas vacinais de Imperatriz. “Levando em consideração que já é comprovada a eficácia da prevenção de várias doenças nestas campanhas e que automaticamente são reduzidas as internações hospitalares e gastos com medicamentos, trabalharemos de forma incisiva para que o Programa de Imunização do Município continue cumprindo com todas as metas propostas”, destaca a secretária.
Ela acrescenta ainda que visando a prevenção de doenças nas crianças antes do início de seu calendário vacinal de rotina, será inclusa ainda este ano a partir do mês de agosto, a vacina DTP acelular para gestantes. Ela previne doenças como difiteria e coqueluche. Em Imperatriz, a meta de vacinação contra influenza para este ano é 7.464 crianças de 06 meses a menor de dois anos de idade; 5.134 trabalhadores da área da saúde; 3.732 gestantes; 613 puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto), e 20.587 idosos.
Segundo o MS alguns estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% do número de hospitalizações por pneumonias, e de 39% a 75% da mortalidade global. Entre os residentes em lares de idosos, pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60%, e o risco global de hospitalização e morte, em cerca de 50% a 68%, respectivamente. Referem ainda a redução de mais de 50% nas doenças relacionadas à influenza. (Maria Almeida – ASCOM)