A aplicação das doses começou em 23 de abril, e no último dia 12 foi realizada mobilização principal, dia D, em que 37 Unidades Básicas de Saúde de Imperatriz, UBSs, ficaram abertas das 8h às 17h, para imunizar contra o vírus da gripe. Além disso, foram disponibilizadas vacinas no mutirão “A Gente Faz Cidadania” na Escola Municipal Edelvira Marques, Bairro Planalto. No entanto, a procura ainda é considerada baixa.
A meta é vacinar 62 mil pessoas, e até o momento somente cerca de 25 mil pessoas foram imunizadas. “Pedimos ao público dos grupos prioritários que nos procurem nas UBSs o quanto antes para se vacinarem, pois a campanha encerra dia 1º de junho”, solicita a coordenadora do Programa de Imunização do Município, Socorro Ribeiro.
Segundo dados quantificados por grupos, foram vacinados 43% dos idosos, 20% das crianças, 29% dos trabalhadores de saúde, 20% das gestantes, 49% das puérperas (mulheres até 45 dias após o parto) e 43% dos professores. “Estamos disponibilizando as doses e os profissionais nas UBSs, mas as pessoas precisam se conscientizar e procurar os serviços para se prevenirem”, pontuou o secretário de Saúde, Alair Firmiano.
Têm direito à dose idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a cinco anos incompletos, trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Moradores com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais também devem ser imunizados. Neste caso, é preciso apresentar uma prescrição médica no ato da vacinação. Porém, pacientes cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos em que estão registrados para receber a dose, sem necessidade de prescrição médica.
A escolha desses grupos se deve ao fato de serem mais vulneráveis aos efeitos da gripe e sofrerem mais com seus sintomas e desdobramentos. Além disso, parte desse pessoal possui contato diário com outras pessoas infectadas, o que aumenta o risco de transmissão. (Maria Almeida - Ascom)