Anderson Nascimento, coordenador da Atenção Básica: “Imperatriz está recebendo quantidade menor de vacinas; situação deve ser normalizada pelo Ministério da Saúde”

Gil Carvalho

O laboratório que produz a vacina BGC (Bacillus Calmette-Guérin), que protege contra a tuberculose, não dispõe de matéria-prima para produção em grande escala do medicamento no Brasil. O problema tem provocado o desabastecimento em alguns postos de saúde em vários municípios do Brasil.
De acordo com o coordenador da Atenção Básica, Anderson Nascimento, da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), a vacina não está em falta nas unidades básicas de saúde de Imperatriz, porém a quantidade do medicamento foi reduzida drasticamente. “Imperatriz está recebendo uma quantidade bem menor do que realmente precisa”, esclareceu, ao descartar a falta completa do medicamento na rede pública de saúde em Imperatriz.
Ele informou ainda que o laboratório realizou uma análise epidemiológica e redistribuiu a vacina para todos os municípios do Brasil. A vacina, explica ele, não é comprada pelo município de Imperatriz, mas fornecida em nível nacional pelo Ministério da Saúde. “Essa vacina – a BCG – é preconizada que seja dada aos recém-nascidos para prevenir a tuberculose”, orienta.
Também se encontram em situação semelhante os laboratórios que produzem vacinas da febre amarela, hepatite e contra a raiva. “O Ministério da Saúde passou por alguns problemas em relação ao trâmite legal com os laboratórios, atrasando o repasse aos municípios brasileiros, pois a demanda que recebemos atualmente é insuficiente para atender à grande demanda do município de Imperatriz”, conta.
A previsão é que o Ministério da Saúde consiga resolver ainda neste mês de maio a regularização da produção das vacinas, regularizando o repasse para todos os municípios do Brasil.