Domingos Cezar
Foi-se o tempo em que o município de Imperatriz era citado somente de maneira negativa ou depreciativa pelos órgãos de comunicação de circulação nacional. A mídia (jornal rádio e televisão) explorava, principalmente, a violência praticada em função da pistolagem que realmente, ou infelizmente, dominava a cidade.
Nos últimos três anos, entretanto, Imperatriz transformou-se em polo de desenvolvimento, tornando-se referência na Educação, por intermédio da criação e implantação de faculdades e universidades públicas e particulares. Há muito já era referência no comércio atacadista e, por último, no setor imobiliário e na saúde pública.
Embora ainda existam as reclamações em função da grande demanda de pacientes oriundos de vários municípios do sul do Maranhão, norte do Tocantins e sudeste do Pará, os hospitais do município (adulto e infantil) atendem centenas de doentes todos os dias. O Hospital Municipal (HM), antigo Socorrão, é referência em tratamento de média e alta complexidade.
As mudanças nos dois hospitais já eram notadas desde o início da administração do médico e prefeito Sebastião Madeira, contudo elas se verificaram com maior intensidade depois que a médica Conceição de Maria Madeira assumiu a então complicada Secretaria de Saúde. A partir de então, a ordem é humanizar o atendimento.
Buscando parceria com o Governo do Estado, o prefeito Sebastião Madeira conseguiu com o Governo Federal e o apoio da governadora Roseana Sarney aumentar consideravelmente o número de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), que representavam o grande gargalo para a saúde pública do município, sendo, inclusive, notícia nacional em termos negativos.
Em face ao humanizado atendimento no HM adulto e a implantação de mais UTIs infantis no HM Infantil e a implantação de UTIs Neonatal no Hospital Regional, a cidade vem se transformando a cada dia em novo polo de saúde pública. Tanto que, no Jornal Nacional apresentado na noite de quinta-feira (12), uma reportagem sobre os gêmeos prematuros nascidos em Guaraí que precisam urgentemente de UTIs neonatal deveriam vir para Imperatriz.
A repórter explicava que na cidade das crianças (Guaraí) não havia UTI neonatal e nas grandes cidades tocantinas onde existiam não tinham mais vagas. “Por essa razão, as crianças devem ser encaminhadas para a cidade de Imperatriz, no Maranhão, a aproximadamente 400 quilômetros de Guaraí”, informava. No dia seguinte à matéria, a Secretaria de Saúde do Tocantins encontrou as duas vagas em Palmas (TO).
Perfil econômico – O desenvolvimento do município de Imperatriz atraindo pequenos, médios e grandes investimentos é notório aos olhos da população. O Perfil Imperatriz, lançado recentemente pela Associação Comercial e Industrial de Imperatriz (ACII), registra que “a cidade se consolida como polo distribuidor de bens e serviços”. O livro mostra ainda com muita profundidade aspectos socioeconômicos, história, geografia, demografia e gestão empresarial.
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