Domingos Cezar

A decisão do desembargador Lourival Serejo, relator do processo que a Prefeitura de Imperatriz move na Justiça para rescindir o contrato administrativo Nº. 162/2008, com a empresa Viação Branca do Leste (VBL) desagradou a maioria absoluta das pessoas que utilizam o transporte coletivo em Imperatriz.
Os usuários aplaudiram a decisão de Sebastião Madeira quando, sábia e corajosamente, solicitou, por intermédio da Procuradoria-Geral do Município, rescindir o contrato com a empresa. Isso porque a VBL não estava oferecendo um serviço digno às pessoas que necessitam do transporte coletivo urbano.
Trabalhadores e estudantes de municípios vizinhos que utilizam os coletivos da empresa para vir trabalhar ou estudar em Imperatriz também se manifestaram favoráveis à decisão do gestor imperatrizense. “Não queremos uma empresa cujos veículos estão constantemente com defeitos”, protestou o estudante José Carlos Farias.
A faxineira Maria do Amparo de Sousa, 39, moradora do bairro Santa Rita, também aplaudiu a decisão do prefeito Sebastião Madeira. “O prefeito foi decente e corajoso ao tomar essa decisão, pois as pessoas de Imperatriz que precisam do transporte urbano não suportam mais essa empresa”, afirma Amparo.
Para o operário José Gomes Oliveira, 41, residente na Vila Nova, a decisão do desembargador Lourival Serejo foi uma afronta ao povo de Imperatriz. “Soube que o desembargador morou aqui quando era juiz, mas tenho certeza absoluta que ele nunca utilizou um coletivo urbano para se dirigir ao trabalho”, afirmou José Oliveira.
“Eu estou do lado do prefeito Sebastião Madeira nessa luta para rescindir o contrato com essa empresa que não vem prestando um serviço digno, que está sempre com as documentações atrasadas e com os ônibus quebrados”, afirmou o estudante Flávio Costa Lima, 26. Para ele, a atitude do prefeito Madeira foi corajosa e favorável a todos os usuários.
A propósito, estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologias do Maranhão – IFMA realizaram manifestação em frente ao Instituto protestando contra os serviços prestados pela empresa. Os alunos afirmam que a VBL não vem cumprindo com o compromisso firmado no contrato em 2008, com a Prefeitura de Imperatriz.