Saguão da Unidade de Pronto Atendimento
Adhemar Freitas, diretor da UPA
Clóvis Dias, diretor técnico do Socorrão

Geovana Carvalho

A Unidade de Pronto Atendimento – UPA, inaugurada no último dia 13, tem capacidade para atender trezentos casos de urgência e emergência diariamente. Os casos mais graves são encaminhados ao Hospital Municipal, após atendimento básico na Unidade.
Dor de cabeça, diarreia, gripe, diabetes descompensada, desmaios, mal estar em geral. Estes são os casos mais comuns que chegam à UPA, segundo o diretor administrativo Adhemar Freitas. O diretor explica que na UPA o paciente pode permanecer por no máximo 24 horas. Após esse período, é levado ao Socorrão. “Fazemos o atendimento médico e se precisar ficar no leito em observação, pode demorar até 24 horas e então a assistente social faz o encaminhamento para o Hospital Municipal”, diz o diretor.
Adhemar Freitas lembra que não há atendimento para fraturas e gestantes nem há consultas médicas. Para ser atendido na unidade, basta procurar o local, não há necessidade de intermédio de agente de saúde.
Até agora, conforme informações do diretor, a Unidade de Pronto Atendimento tem atendido diariamente de 180 a 210 pessoas. Cerca de 160 profissionais trabalham no local.
O diretor técnico do Hospital Municipal de Imperatriz, Dr. Clóvis Dias Carvalho, diz que ainda é cedo para avaliar a “contribuição” da UPA ao Socorrão. Segundo ele, depois da inauguração, houve uma pequena redução na demanda do Socorrão, mas que pode ser explicada também pelo fato de que no mês de dezembro muitas pessoas saem da cidade. É muito cedo para falar se vai melhorar. Nos primeiros dias sentimos uma diminuição... Na minha opinião, acho que vai voltar a crescer, porque este mês é um mês atípico, dezembro as pessoas viajam, saem de férias, de forma que teremos janeiro e fevereiro para essas estatísticas mostrarem a realidade”, diz o diretor.