A Secretaria da Mulher, em parceria com a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), articula a criação de um grupo de pesquisa em Gênero, no Campus II, sob coordenação de um professor mestre, sobretudo com a participação de alunos de graduação e comunidade em geral.
Em reunião no mês de junho com o atual diretor da UFMA em Imperatriz, o professor doutor, Marcos Fábio Belo Matos, a secretária Conceição Formiga apresentou a proposta de criação do Grupo, que faz parte das diretrizes do I Plano Municipal de Políticas para as Mulheres. O quarto Grupo de Pesquisa Interdisciplinar e Interinstitucional da Mulher de Imperatriz (GEIMIM) é voltado para debates sobre gênero.
As ações da secretaria e a proposta de criação do Grupo foram apresentadas pela secretária Conceição Formiga e pela coordenadora de projetos Sueli Brito no auditório da UFMA. Na ocasião, professores e alunos assistiram à apresentação das representantes da Secretaria da Mulher. Além disso, debateram a proposta do projeto, que tem como objetivo ampliar discussões sobre gênero em Imperatriz e consolidar a Política de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres com plena efetivação da Lei Maria da Penha.
"Esse foi o nosso segundo passo para a criação do grupo. Quanto mais o grupo se fizer conhecido, maiores serão as chances de crescimento. Desejamos atrair o máximo possível de participantes para dar início às discussões", afirmou Sueli Brito.
Para o acadêmico do curso de Jornalismo, Raylson Lima, a criação de um grupo de pesquisa da UFMA em parceria com a Secretaria da Mulher é relevante tanto para a UFMA quanto para o poder municipal. Ele reforça ainda que com essa iniciativa a universidade ganha pela proximidade com o poder público.
"Nenhum dos órgãos tem como fazer um trabalho eficaz sem o auxílio do outro. E é bonito ver uma iniciativa do governo de valorização da ciência". O aluno pondera ainda que "as pesquisas acadêmicas não devem ficar restritas aos muros da universidade, elas devem surgir também das demandas da sociedade, foi o caso desse grupo. Espero que não restrinjam apenas à pesquisa, a extensão também é possível e necessária".
Segundo a secretária Conceição Formiga, essa parceria vai possibilitar o acesso e ampliação do tema. Além disso, ressalta a necessidade de maiores discussões sobre essa temática que, de acordo com ela, é essencial, no entanto é pouco explorada. "Vamos trabalhar com mais afinco as discussões sobre gênero porque acreditamos que só haverá respeito entre homens e mulheres quando a sociedade tiver consciência de seus direitos e deveres". [Eva Fernandes - ASCOM]