Com o intuito de preparar profissionais que atuam nas áreas de defesa e inspeção sanitária animal, o Centro de Ciências Agrárias (CCA), da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), deu início, nesta semana, à primeira turma do Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Animal, aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Com duração de dois anos, esse mestrado é a modalidade de capacitação na qual não é necessária a dedicação exclusiva à pesquisa.
Pautado nas demandas do estado, o curso abre uma possibilidade para aqueles que desejam adquirir conhecimentos mais específicos sobre a área, mas não pretendem seguir carreira acadêmica. Participam desta turma, 20 profissionais portadores do diploma de médico veterinário, que atuam junto à Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged/MA), à Secretária Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa) e médicos veterinários autônomos que atuam como responsável técnico na indústria de alimentos (laticínios e matadouros).
Segundo a diretora do CCA, Francisca Neide Costa, a iniciativa de promover o mestrado é uma forma de a Uema contribuir com o desenvolvimento do setor do agronegócio maranhense, tornando-o mais forte e competitivo, a partir de um controle efetivo de doenças animais e de uma vigilância epidemiológica treinada para solucionar as questões sanitárias do rebanho animal e também da saúde pública de forma rápida e eficiente.
O currículo do curso está estruturado em 12 disciplinas, que acontecerão durante uma semana de cada mês, nas dependências do CCA. Nesta etapa inicial, os mestrandos estão recebendo orientações sobre “Educação Sanitária e Comunicação em Saúde”, matéria ministrada pelo professor Clovis Tadeu Improta, da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc/SC).
Sobre a disciplina, Clovis Improta explica que ela prepara o profissional para trabalhar com métodos e meios educativos, e também para utilizar técnicas de comunicação junto ao público com o qual ele vai desenvolver suas atividades. “O desenvolvimento dessa disciplina resulta num aprimoramento expressivo no fazer do profissional da defesa agropecuária, em especial, no que diz respeito às suas relações interpessoais”, explicou. (Alcindo Barros)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14488
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