Alertar para as doenças causadas pela ingestão de alimentos contaminados. Foi com esse objetivo que o Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria de Imperatriz (Sinpancimp) reuniu, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), industriários da linha de produção das panificadoras da região. Durante quatro finais de semana, cerca de 100 profissionais do segmento de panificação receberão informações sobre os tipos de doenças e contaminação, higiene pessoal, manipulação, preparo e armazenamento correto dos alimentos, entre outros assuntos.
O treinamento faz parte de uma das etapas do projeto “Diagnóstico de Boas Práticas: uma ferramenta na prevenção de doenças transmitidas por alimentos”, realizado pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em parceria com o Sinpancimp e que pretende desenvolver junto às panificadoras princípios e regras para garantir a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos.
De acordo com o presidente do Sinpancimp, Joanas Alves, a iniciativa pretende não só melhorar a rotina de trabalho, mas também conscientizar e mostrar a importância das etapas corretas no processo da fabricação alimentar. “Todas as etapas são importantes, desde o manuseio, até a hora que o alimento chega à mesa do consumidor. Existe uma responsabilidade grande no preparo de alimentos e por meio desse treinamento podemos levar várias informações não só do papel do manipulador, mas de toda a cadeia produtiva”, enfatizou Alves.
Desde a adesão ao projeto, em março deste ano, as panificadoras receberam visitas e foram diagnosticadas pela equipe de alunos do curso de Engenharia de Alimentos da UFMA. Após a etapa de conscientização, industriários da panificação e proprietários devem implantar as mudanças presentes no diagnóstico e treinamento.
Taynara Lima, que trabalha na área de produção de uma das panificadoras participantes do projeto conta que o encontro trouxe uma visão aprofundada do ambiente de trabalho. “Achei interessante porque após esse treinamento tive uma visão diferente do papel que eu exerço, pois o preparo do alimento que será consumido exige vários cuidados e é algo que está ligado diretamente com saúde pública”.