Montar em cavalos pode ser apenas uma forma de distração. Em Imperatriz, é também uma atividade terapêutica, que ajuda no tratamento de pessoas portadoras de necessidades especiais. A utilização do animal proporciona aos praticantes vários benefícios psicológicos, físicos e a inclusão dos mesmos no convívio social.
O tratamento, conhecido como Equoterapia, pode ser feito com pessoas a partir de 2 anos de idade e que possuam Síndrome de Down, autismo, paralisia cerebral, hiperatividade, fobias, síndrome de pânico, transtornos musculares, problemas respiratórios, problemas cardiovasculares, problemas circulatórios, dentre outros.
Um dos participantes do programa, Roberto Luís de Carvalho, 49, diz ter melhorado os movimentos do corpo, participando apenas há 2 meses. Ele sofreu um acidente de trabalho em 19 de outubro de 2006, ao cair de um telhado, perdendo os movimentos das pernas e quase quebrou o crânio.
Para a esposa dele, Josefa Fernandes da Silva, o tratamento tem sido muito importante na recuperação e adaptação do marido. “Ele consegue movimentar mais o corpo, os braços, tudo aos poucos, é claro, pois é como se ele tivesse nascido de novo”.
Atualmente, são 40 praticantes, sendo 10 atendidos por dia, de terça às sextas-feiras, no horário das 17h às 20h30, no Parque de Exposições Lourenço Vieira da Silva. Fundado em 16 de julho de 2007, o programa é uma parceria do Sindicato Rural de Imperatriz (SINRURAL) e da prefeitura, que disponibilizam um veículo para busca e retorno dos participantes às suas residências.
O tratamento dura em média 2 anos, podendo variar de acordo com o tipo de necessidade. Após as sessões os funcionários reúnem-se para avaliar o desempenho de cada praticante. (Assessoria de Comunicação)