Agora que a Prefeitura conseguiu uma empresa para efetuar o transporte urbano de Imperatriz, o grande desafio que a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SETRAN) vem enfrentando é a retirada de táxis e vans clandestinas que transportam passageiros para diversos municípios da região, do Pará e Tocantins.
Com a saída da VBL de circulação, não foi somente o usuário do transporte urbano que se sentiu prejudicado. Comerciantes de roupas, bijuterias e alimentos da Praça Tiradentes, no Camelódromo, se sentiram afetados. Vendedora de comida há muitos anos em uma das bancas daquele logradouro, Maria de Nazaré Feitosa, 48, reclama da falta da clientela.
Por sua vez, José de Ribamar Alves, o Cabo Jota Ribamar, secretário municipal de Transportes, vem enfrentando com sua equipe o desafio de fiscalizar e afastar de circulação todos os meios de transporte de passageiros irregulares, para que a nova empresa possa colocar seus ônibus preenchendo todas as linhas disponíveis.
A Secretaria tem enfrentado dificuldades, pois é visível a enorme quantidade de táxis e vans com placas de outras cidades, os quais invadiram a cidade, principalmente depois que a VBL deixou de prestar o serviço de transporte urbano. As vans de outros municípios que deveriam deixar os passageiros às margens da BR adentram ao centro da cidade.
Outros proprietários desses veículos, principalmente de outros municípios, deixaram de fazer linha para suas cidades para trabalharem exclusivamente na linha urbana de Imperatriz visando auferir mais lucro. A diretoria da empresa Rio Anil, por sua vez, já está admitindo seus motoristas para então treiná-los e depois começar a trabalhar.
O usuário urbano aguarda até com certa ansiedade o retorno dos ônibus urbanos que tanto servem a comunidade. O servente de pedreiro Manoel de Sousa Silva, 34, residente da Vilinha, se disse agradecido com a negociação entre a Prefeitura e a diretoria da nova empresa. "Graças a Deus vamos voltar a circular com mais tranquilidade do trabalho para casa e vice-versa", afirma Silva. (Domingos Cezar/ASCOM)
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