Novo serviço otimiza tempo de traslado intra-hospitalar e gastos da saúde pública

Raimunda Nascimento Fortaleza foi a primeira beneficiada com o traslado feito pelo helicóptero do Centro Tático Aéreo (CTA), nessa terça-feira, 10, para o hospital Carlos Macieira. A transferência da usuária inaugura novo serviço na Região Tocantina, que passa a funcionar regularmente graças à assinatura do termo de convênio entre a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão e a Prefeitura de Imperatriz, através da Secretaria Municipal de Saúde, SEMUS.
Com a iniciativa, pacientes que necessitam de transferências intra-hospitalares de longa distância passam a contar com mais conforto e praticidade. “O ideal é que toda transferência para cidades com percurso superior a 400km seja feita por vias aéreas, haja vista que por vias terrestres é muito estressante e sofrido para o paciente, o que pode até agravar seu quadro”, explica o secretário de Saúde, Alair Firmiano.
Segundo ele, a parceria do Governo do Estado nesse projeto é fundamental, pois sem as aeronaves do CTA, o traslado continuaria sendo feito pelas Unidades de Suporte Avançado do SAMU. O serviço será regulado por uma equipe da SEMUS. “Do pronto socorro até o heliponto, o paciente é levado na ambulância com toda segurança que precisa”, informou Telma Neiva, idealizadora do projeto aeromédico, juntamente com a enfermeira Tatiara Freitas.
Segundo ela, “um dos principais benefícios para a saúde pública, além do cuidado com o usuário, é a otimização de gastos, pois a Prefeitura não precisará mais locar táxi aéreo para transportar pacientes que necessitam de aeromédico”, afirma.
Paciente
Raimunda Nascimento Fortaleza, de 73 anos, estava internada no Hospital Municipal de Imperatriz, o Socorrão, havia dois meses, foi diagnosticada com aneurisma e recebeu indicação para dar continuidade ao tratamento no Hospital Carlos Macieira, na capital São Luís. “Quadro da paciente requer atendimento mais especializado e por isso está sendo transferida. A mesma deve ser transportada por via aérea”, afirma o prontuário da paciente assinado pelo médico Jorge Goiabeira. (Maria Almeida - ASCOM)