Hemerson Pinto
“Está cada vez mais difícil trafegar nas ruas de Imperatriz, principalmente porque muitos dos condutores não respeitam quem está do outro lado, na outra moto, no outro carro, na bicicleta. A falta de respeito chega a tirar mais a paciência no trânsito”, afirma João Dias, funcionário público aposentado.
Em uma ligação à redação do jornal O PROGRESSO, seu João desabafou depois de ver o motorista que o ultrapassou pelo lado direito, em alta velocidade, fazer um gesto obsceno com o dedo médio da mão esquerda.
“Simplesmente porque eu me assustei com a ultrapassagem dele e buzinei para um motoqueiro que estava na frente. Pensei que ia atropelar o rapaz. Ele logo fez um gesto desagradável. É apenas uma das cenas que a gente vê todos os dias, além dos xingamentos e, se não tiver cuidado, até agressão física. Está de um jeito que a preocupação de envolver-se em um acidente é ainda maior quando se imagina com quem você vai estar lidando ali, naquele momento confuso e tenso”, afirma.
Percorrendo algumas ruas do centro da cidade, notamos situações do dia a dia que tiram a paciência, como a demarcação irregular de espaço para estacionamento, buzinas exageradas, avanços de preferenciais, mudança de faixa em movimentos bruscos, sem falar do trânsito lento nas principais ruas e avenidas.
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